Raros são os apontamentos negativos sobre a atuação do Corpo
de Bombeiros Voluntários de Marau. Depoimentos são inúmeros sobre a presteza
eficiência da unidade local. Somos testemunhos dos momentos dramáticos vividos
pela corporação e as improvisações voluntárias. Quantas vezes a água vazava
para todos os lados e chegava com dificuldade no final das mangueiras para
abafar incêndios. O município contribuiu muito e a parceria com a sociedade
civil, empresários e moradores foi determinante para a evolução que hoje
desfrutamos. Cursos de treinamentos para os profissionais foram realizados em
diferentes cidades que tinham melhor estrutura para procedimentos.
Com as novas instalações na Honorino Pereira Borges (Caminho
do parque Lauro Bortolon), incorporações de tecnologias e viaturas, carros de
combate a incêndio e principalmente unidade de socorros, deslanchou o serviço.
Hoje é referência de resultado.
Sem favor algum, o Corpo de Bombeiros de Marau, merece o apelido
de anjo da guarda da população. É uma entidade que todos confiam.
Discute-se agora se é viável ou não que a Unidade de Serviço
de Atendimento Móvel (Samu) deve ou não ficar aos cuidados dos Bombeiros. A
prática tem mostrado que a população confia mais na rapidez dos Bombeiros do
que o atendimento da Samu. Os profissionais ligados ao sistema são prestativos
e dedicados.
A discussão é a burocracia para liberação da unidade tão logo
aparece uma emergência.
Estar junto aos Bombeiros Voluntários é possível sim.
Acontece presentemente em alguns municípios do Estado. Teutônia entregou o
carro da Samu aos cuidados dos Bombeiros e funciona bem. A liberação do
deslocamento da viatura que é preparada para socorro obedece o mesmo
procedimento. Deve-ser acionar o 192 e a liberação vem da central de Porto
Alegre com os procedimentos de praxe.
Todos sabem que é melhor esperar um pouquinho para um
atendimento profissional, e suporte técnico, do que fazer uma remoção da vítima
de qualquer forma, pois pode ocasionar sequelas. A partir do momento que a Samu
é acionada o paciente passa a ser regulado pelo Sistema Único de Saúde e recebe
encaminhamento e transferências conforme a gravidade.
Respondendo a tantos questionamentos é bom lembrar que
não basta estar nas mãos dos eficientes Bombeiros, é preciso equipe treinada e
altamente qualificada para cumprir a função a que se destina este serviço de
atendimento móvel de emergência.