sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vírus da excelência

Em todos os natais, amigos, entidades, empresas, famílias, se unem e se reúnem para festejar uma data significativa do calendário cristão. Momento também de fazer avaliações sobre o ano que passa. Hora de projetar o futuro e tentar acertar mais. O texto é oportuno e merece reflexão. (motivador Luiz Marins)
“Um grande líder, ao terminar uma visita a uma empresa, pediu para reunir os funcionários e disse-lhes: Parabéns! Vocês foram contaminados pelo vírus da excelência! Tudo nessa empresa era bem feito. Quase perfeito! Os produtos eram de impecável qualidade. A limpeza era primorosa. As pessoas sabiam o que fazer e faziam bem. Os relatos dos clientes eram carregados de elogios. A empresa tinha sido contaminada pelo vírus da excelência!
De fato é impressionante como há empresas e pessoas que parecem ter sido contaminadas pelo vírus da excelência. Fazem tudo com sentimento de perfeição, com comprometimento, atenção aos detalhes e “follow-up” imediato.
A palavra excelência vem de excellere (latim) ex = além, acima, + cellere = alto, torre.
Uma pessoa ou coisa excelente é aquela que é ou está acima e além dos limites comuns.
E o vírus da excelência é benigno. Ele atrai ao invés de repelir, ele soma e multiplica ao invés de subtrair e dividir.
Procure prestar atenção em empresas, marcas, pessoas que foram contaminadas pelo vírus da excelência. Você as conhece?
Há pessoas e empresas que nos deixam a impressão de terem sido contaminadas pelo vírus da excelência e que nos dão total segurança. Aquela marca de automóvel, aquele médico, aquele dentista, aquele professor, aquele militar, aquele restaurante – tudo o que fazem é com sentimento de perfeição.
E a verdade é que pessoas contaminadas por esse vírus contaminam outras. E, rapidamente, o vírus se espalha e toda a empresa, ou organização em que trabalham, fica consequência e a excelência passa a tomar conta de tudo e de todos, trazendo como consequência um incrível sucesso.
Acredite: o vírus da excelência é o único vírus que, em vez de nos prejudicar ou matar, nos salva e fortifica.
Deixe-se contaminar!
Pense nisso. Sucesso!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Positivo negativo

Entre tantos assuntos que dominaram a semana, dois fatos pinçamos para considerações nas atitudes dos homens. Geralmente quando encontramos um amigo, mandamos escolher qual o fato que temos guardado e primeiro a ser contado. O bom ou o ruim? É natural que se conte o desagradável e reservar como sobremesa o assunto positivo. Diferentemente hoje, destacamos a ação positiva como primeira.

Memorial Dona Augusta
Foi justa a homenagem na noite de quinta-feira, proporcionada pela direção da Rota das Salamarias, com a inauguração do memorial que marca a lembrança da senhora Augusta Câmera que faleceu há sete meses. De família tradicional da comunidade do Carmo e belos exemplos de vida, dedicação integral ao trabalho e educação de uma generosa família. Fica à disposição agora de todos os visitantes do restaurante da família, o solar superior com pertences e utensílios domésticos formando um belo acervo que serve de museu para se recordar a atividade cotidiana de nossa gente interiorana. Era ela, exímia na arte de fazer dressa. Lá estão os perfeitos chapéus e famosas esportas (cestas de palha de trigo). Os mais novos conhecerão também os famosos colchões recheados de palha de milho, composição de móveis antigos lembrando um quarto de casal, sem esquecer do urinol, de utilidade urgente nas noites e frias madrugadas do rigoroso inverno, sabendo que, normalmente, o local destinado às necessidades fisiológicas naqueles tempos estava do lado de fora da casa. Vale a pena, conhecer a cultura de nossos italianos e agora tem endereço para ser visitado na Rota das Salamarias com mais uma atração do nosso turismo rural.

Adeus Ficha Limpa!
Que triste presente de Natal proporcionada pela última instância de nosso sistema judiciário. Não poderia repercutir tão mal assim uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, chamando para si a decisão e mandando para o Senado, Jader Barbalho, afastado de assumir a vaga conquistada no voto, mas de ficha suja. Já passou por lá e não ficaram boas recordações.
Na prática, o presidente do STF fez sua posição valer duas vezes, utilizando o “voto de qualidade”, previsto no regimento da Corte.
O que fica estranho para a população é que antes da decisão acontecer, o presidente da Corte recebeu a visita dos altos mandatários do PMDB do senado, como forma de pressão.
É muito triste terminar o ano assim. Pior é o mau exemplo que vem de cima, dos que deveriam primar pela moralidade. O povo honesto deste país não merecia um Natal tão triste assim. Já no Pará, “o ficha suja” é recebido com festas no aeroporto local, pagando com o dinheiro mal havido, provavelmente o nosso. Definitivamente, não é o Brasil que sonhamos. 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Um computador por aluno

A realidade presente mostra um quadro nada animador no ensino, principalmente no segundo grau do Rio Grande do Sul. É na verdade uma grande vergonha. De cada cem alunos que entram no primeiro ano, apenas a metade chega ao terceiro. A evasão, a repetência, o despreparo dos que deixam o segundo grau para buscar a universidade, a falta de qualificação para o mercado diário de trabalho, são temas recorrentes das salas de aula da educação gaúcha. Com raras exceções se vê algo diferente nos demais Estados da federação.
De outra parte, o pecado de nossos governos passa pela pouca valorização da classe dos professores. Com raridade se vê alguém pensando nas próximas gerações.
É de todo conveniente, é de todo justo, é de todo digno reconhecer o esforço e o exemplo que vem da administração municipal de Marau nos últimos dias.
Nossos administradores, junto com dirigentes da Caixa Econômica Federal, cumprindo projeto do governo Federal de oferecer computadores aos alunos da educação básica, tomam para si e adianta o projeto, consolidando empréstimo para garantir que cada aluno tenha acesso a informática.
O projeto PROUCA, do governo federal, pelo Ministério da Educação, via BNDES libera recursos de R$ 830 mil. O município faz sim um esforço, como afirma o prefeito Zanchin, para manter seu alto padrão de instrução e inclusão digital, graças ao planejamento se antecipa na iniciativa com a preocupação permanente da educação de qualidade. 
Ao se expressar sobre o contrato, o superintendente da instituição bancária destacou Marau pelo planejamento local. “Sem dúvida estamos diante de um município de vanguarda. A Caixa tem em Marau um exemplo de iniciativa e competência na aplicação de projetos”.
Também merece reconhecimento a preocupação da área de educação do município, fazendo treinamento com professores da rede municipal na transmissão de conhecimento. Os computadores em questão, contam com conteúdos pedagógicos, destinados ao desenvolvimento do processo de ensino.
Sem que se esqueça de valorizar o professor, pois o computador deve ser visto como complemento da educação que se imagina.
Só com professores felizes, bem pagos e valorizados, poderemos ter no futuro uma geração de cidadãos conectados com a necessidade de nossos tempos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Valor de si mesmo!




Já li alguma coisa, num dia desses, do meu amigo de tantas Copas, Hiltor Mombach do Correio do Povo, na sua apreciada coluna.

Também entendo que é brincadeira de mau gosto e se mostrar pequeno, querer pensar em trazer o Mazembe para inaugurar a Arena Gremista.

Vamos dispensar este mau gosto. Grande seria inaugurar a Arena com o principal vizinho. A gente precisa ter um melhor relacionamento com os vizinhos onde a gente mora. O Grêmio é grande suficiente para trazer o Hamburgo da Alemanha, para lembrar o mundial de 83. Ou trazer o Ajax, e fazer a desforra do mundial perdido nas penalidades em 1995. Também poderiam ser convidados o Penharol na conquista da Libertadores e Atlético Nacional  da segunda libertadores.Também penso assim. Grêmio tem cacife e importância suficiente até, para trazer a seleção brasileira.

Pensar em Mazembe é se apequenar demais.

Entendo que nas nossas relações, importante é a vizinhança. A gente deve dar atenção aos que moram ao nosso lado.

Grandeza seria inaugurar o estádio com o Internacional de convidado especial.
Não tenho dúvida de que o meu Grêmio é Grande pela existência do também Grande Internacional.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pelas estradas

Corre como verdade que o ex-presidente Washington Luis, tinha convicção de que “Governar é abrir estradas”. Pelo sim, pelo não, o que deveriam dizer governos que não conservam e não constróem estradas? Evidente que todo o governo elege nas propostas de campanha algumas prioridades. Geralmente é saúde, educação, e modernamente é charme dizer que o meio ambiente é a número um das prioridades. É só olhar por todo o lado, que se verifica no Brasil inteiro o desrespeito à natureza. Nos últimos anos, Marau pecou muito neste particular.
Voltando ao assunto das estadas, aguarda-se a vinda da presidenta Dilma Rousseff no dia 13 ao Estado para fazer entrega de 96 retroescavadeiras, de um total de 114, do programa de recuperação de estradas vicinais do Ministério de Desenvolvimento Agrário. O programa ainda prevê entrega de motoniveladoras para municípios que integram o consórcio para recuperar rodovias. Não temos a informação precisa se Marau figura em alguma destas possibilidades de receber equipamentos para melhorar estradas.
Enquanto esta notícia é auspiciosa, o Tribunal de Contas mostrará dados dos auditores em trabalho de campo, como estão as recuperações de rodovias do projeto “O Estado na Estrada”, iniciado no governo Yeda.
Segundo o presidente da Corte, conselheiro Cezar Miola, o trabalho apresentará uma radiografia dos 13 contratos relativos à construção e recuperação de mais de 2 mil quilômetros das estradas estaduais.
Como esperar boas estradas se continua os escândalos de caminhões transportando cargas com toneladas bem distantes do máximo que se exige? Foi entre Marau e Passo Fundo que um carro pesado ficou retido nesta semana, por que se arrastava na pista, com peso duas vezes além do permitido.
Para finalizar, o Ministro da Agricultura Mendes Ribeiro e o Secretário de Infraestrutura Beto Albuquerque mostraram afinação em encontro em Brasília, para iniciar o projeto de recuperação de estradas rurais não pavimentadas do Estado, que prevê investimento de R$ 33 milhões para a manutenção de 1.337 quilômetros. Elas são fundamentais para o escoamento da produção agrícola e hoje sofrem, com buracos, atoleiros e erosões.
Governar é então, também, garantir melhores estradas.