sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Um computador por aluno

A realidade presente mostra um quadro nada animador no ensino, principalmente no segundo grau do Rio Grande do Sul. É na verdade uma grande vergonha. De cada cem alunos que entram no primeiro ano, apenas a metade chega ao terceiro. A evasão, a repetência, o despreparo dos que deixam o segundo grau para buscar a universidade, a falta de qualificação para o mercado diário de trabalho, são temas recorrentes das salas de aula da educação gaúcha. Com raras exceções se vê algo diferente nos demais Estados da federação.
De outra parte, o pecado de nossos governos passa pela pouca valorização da classe dos professores. Com raridade se vê alguém pensando nas próximas gerações.
É de todo conveniente, é de todo justo, é de todo digno reconhecer o esforço e o exemplo que vem da administração municipal de Marau nos últimos dias.
Nossos administradores, junto com dirigentes da Caixa Econômica Federal, cumprindo projeto do governo Federal de oferecer computadores aos alunos da educação básica, tomam para si e adianta o projeto, consolidando empréstimo para garantir que cada aluno tenha acesso a informática.
O projeto PROUCA, do governo federal, pelo Ministério da Educação, via BNDES libera recursos de R$ 830 mil. O município faz sim um esforço, como afirma o prefeito Zanchin, para manter seu alto padrão de instrução e inclusão digital, graças ao planejamento se antecipa na iniciativa com a preocupação permanente da educação de qualidade. 
Ao se expressar sobre o contrato, o superintendente da instituição bancária destacou Marau pelo planejamento local. “Sem dúvida estamos diante de um município de vanguarda. A Caixa tem em Marau um exemplo de iniciativa e competência na aplicação de projetos”.
Também merece reconhecimento a preocupação da área de educação do município, fazendo treinamento com professores da rede municipal na transmissão de conhecimento. Os computadores em questão, contam com conteúdos pedagógicos, destinados ao desenvolvimento do processo de ensino.
Sem que se esqueça de valorizar o professor, pois o computador deve ser visto como complemento da educação que se imagina.
Só com professores felizes, bem pagos e valorizados, poderemos ter no futuro uma geração de cidadãos conectados com a necessidade de nossos tempos.

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