Hora de eleger

Será no dia 5 de agosto a prática democrática dos gaúchos com a votação das prioridades por região na aplicação do orçamento estadual. Como instrumento está aí o Corede Produção, para servir de ligação com o Governo Estadual. Cada região escolherá as prioridades, para no passo seguinte à sociedade cobrar o atendimento da escolha formulada. Se um dia não foram atendidas as reivindicações elecandas como prioridades, não serve de justificativa para se abster de votar agora. Lembramos que ficaram sim para trás, viaturas e carros para a segurança pública.
Não sabemos se neste ano será eleita esta prioridade, mas, sabemos que nesta área falta muito para a gente ter uma vida mais sossegada e tranquila. Precisamos dotar nossa Polícia Civil de melhores condições, por exemplo. No jornalismo da Vang, foi abordada na semana que passou, o fato da transferência para outro município de um veículo da polícia local, ficando muito claro a falta de meios de locomoção mais moderno e rápido para atender tantos acontecimentos que afligem a população no crime. Os assaltantes, bandidos e contraventores se munem de meios rápidos de transporte para atingir seus objetivos marginais, e a polícia corre atrás, muitas vezes sem as mesmas condições de trabalho profissional, tal a premência de meios que dispõe. São mais de 40 mil o número de habitantes que fica sob a jurisdição da Polícia Civil, contando Marau, Nicolau Vergueiro e Gentil. Para o cumprimento destas funções, menos mal que a população colabora muitas vezes de forma material, contando sempre com o apoio dos governos municipais.
Não é diferente para a Brigada Militar. A corporação local, diariamente enfrenta dificuldades com a falta de logística ideal para cumprir os objetivos de proteger o patrimônio e a vida de nossos concidadãos.
Na verdade, muitas são as necessidades da população, mas poderá não ser diferente desta vez, a escolha número um, como sendo a instrumentalização para garantir segurança de nossa gente.
Seria conveniente lembrar onde está a comissão que se reuniu, faz algum tempo, na Acim, e discutiu o assunto segurança no município? Nunca mais se ouviu falar.
É dever de todos os cidadãos colaborar por todos os meios possíveis para garantir segurança. Pode ser na denúncia anônima sobre comportamentos de pessoas, no tráfego e na distribuição de drogas. Tudo isso faz parte da insegurança social.
Recomendamos que ninguém deva transferir responsabilidades na hora de se proteger uma cidade. É tarefa de cada indivíduo e de cada família. É momento de eleger prioridades. Bom, é dar uma olhada com carinho para esta.

Questão de leitura!

A informação está em dois jornais da capital. Na Zero Hora (página 10 de Rosane Oliveira) e no Jornal do Comércio (página Começo de Conversa de Fernando Albrecht). A informação é de que o PP (Partido Progressista), em reuniões realizadas na Serra, Alto Uruguai, Campos de Cima da Serra e Vale dos Sinos, apontam o ex-ministro Francisco Turra, Deputado Federal Wilson Covatti e o Deputado Estadual Gerônimo Goergen, como preferenciais para compor a majoritária para o governo estadual em 2010. A dúvida é se é para valer. Pode também, com esta notícia, se estar plantando o nome que será vice numa chapa com quem se aliar em 2010. O candidato do PT, Tarso Genro, não esconde o desejo de se coligar com o PP e o PTB de Zambiasi. De agora em diante, a cada dia que passa, conjecturas de possíveis alianças começam a aparecer com mais frequência. É, política é assim. Faz parte do jogo. A quero-quero também age assim. Canta num lugar e bota o ovo em outro, na moita e bem escondidinho. Política, é arte imprevisível.

O quadro que pinta

-Vereadora Elizabete Dal’Aqua Alban deverá ser confirmada como presidente do PP de Marau.
- Ex- vereador Dilceu Luis Rizzoto, se aceitar concorrer, será de consenso novo presidente do PDT.
- Há fortes rumores que a ex- vereadora Naura Bordignon poderá assumir a presidência do PMDB. Há fortes defensores desta idéia.
- Briga boa será a escolha do novo presidente do PT. É certo que duas chapas estarão na disputa.

A Intenção não era essa!

Por definitivo encerro minhas observações críticas sobre o PDT de Marau. Parece que ele é auto-suficiente (tenho dúvidas ortograficamente). Os trabalhistas mandam recados de que não precisam correção de rumos. Então por que continuar escrevendo sobre ele? Foi um equívoco de minha parte, tecer considerações sobre alguns atores políticos, dentro e fora do partido. Fui mal compreendido. Não tenho direito de com palavras, embora sinceras, magoar amigos que conquistei ao longo do tempo. Justo no dia do amigo? Não posso continuar fazendo isso, se eles não querem entender. Tenho simpatia sim, pelas idéias do programa do partido. Vejo no ideário da agremiação conteúdos de Pasqualini. Isto me agrada. Não estou em partido algum, não pretendo estar e nem mesmo no PDT. Tenho a consciência de que nas comunicações posso ajudar a Fazer e Impedir que outras coisas aconteçam na minha cidade. Militei sim, no PMDB, mais autêntico e ético. Sinto orgulho daquele tempo, sem tantos adereços e penduricalhos da atualidade. Não me arrependo de nada. Plantei, adubei sementes, preguei idéias e abri caminhos para outros chegarem. Reverenciando os que antes de mim também cumpriram sua missão. Cabe a história interpretar os fatos, no contexto e no devido tempo. Que os historiadores registrem com isenção.
Tenho amigos em todos os partidos. É que estes sabem distinguir ponto de vista, separando a pessoa de suas idéias.
Pretendo continuar tratando da globalidade dos fatos políticos, pois busquei graduação e formação acadêmica, para exatamente, contextualizar o momento que a gente vive. Vou deixar de lado, o PDT, para quem sabe, os atores de Marau, encontrem o caminho de construção de um futuro mais promissor.
Não peço desculpas a ninguém. Não é falta de humildade. É que machucar alguém não é de minha formação e nem está nas minhas intenções proceder assim deliberadamente.
No dia do amigo, sucesso a todos. No mais.....a vida continua!

Mais respeito, por favor!

A Efrica nunca investiu aqui. Nossa Expomarau é generosa com empresas de fora. Faz e divulga sem a nossa concordância, preços, valores da mídia que será desenvolvida para a programação da feira, como se nossos veículos da cidade tivessem participado da discussão e aprovação do quantum a receber pela promoção do evento. Rádios, jornais e revistas da cidade são desconsideradas na hora de elaboração das tabelas e valores que serão investidos na cidade. Apresentamos e como protesto o Plano, que certamente, alguém expert no setor, se julga no dever de nos representar. Está previsto até encartes de produções extras nos jornais, sem concordância para isso.

Nosso leitor, que tire a sua conclusão.
RBS- Passo Fundo 42.742,00
RBS- Passo Fundo 7.950,00
RBS Canal Rural 5.000,00
TV Pampa 5.000,00
UPF TV/Canal Futura 5,000,00
Total Televisão 46%

Rádio Atlântida (RBS) 900,00
Rádio Planalto AM 900,00
Rádio Planalto FM 900,00
Rádio Odisséia 900,00
Rádio Mais Nova 2.500,00
Rádio Alvorada AM 2.500,00
Rádio Vanguarda 2.500,00
Total Rádio: 8%

Jornal Zero Hora 5.000,00
Correio do Povo 2.000,00
Folha Regional 2.000.00
Jornal de Marau 2.000,00
Correio Marauense 2.000,00
Nossa Cidade 2.000,00
Total jornal 22%

Revista OPS 800,00
Revista Aqui 800,00
Revista Bela Casa 800,00
Outdoors 6.000,00
Painéis rodoviários 4.000,00
Materiais gráficos 10.000,00
Internet 3.000,00

Sabe quando o respeito vai voltar na cidade? Quando existir uma Associação de Imprensa que se posicione em nome de todos. Quando cada veículo local tiver respeito e verbalizar sua indignação. É o que fazemos aqui. Somos filiados a Acim e estaremos na feira.

Ministro da Justiça com postura inadequada!

Se é mesmo o dedo do Ministro da Justiça, Tarso Genro, que força a Polícia Federal azucrinar a vida da Governadora Yeda, não dá para afirmar. Mas que a nossa Governadora tem razão em dizer que Tarso Genro deveria respeitar a inteligência dos gaúchos e procurar, cada vez que vem ao estado, não se intrometer em assuntos políticos e fazer depreciação dos avanços que o atual governo alcançou. Sempre afirmei e continuo a dizer, trata-se de uma governadora economista, que o Rio Grande esperava. Outros marmanjos e almofadinhas políticos já passaram pelo Piratini, com pífios resultados. O que dirá o Ministro quando notar que milhões de investimentos duplicarão a Chevolet em Tramandaí? Será que terá postura de admitir que foi um erro o PT de Olívio Dutra ter mandado embora a fábrica da Ford, que até hoje a Bahia agradece? O orgulho petista, ainda hoje, não assume gritante erro que multiplicou investimentos em terra baiana. Disso o senhor Genro não se reporta. Nem mesmo admite algum avanço a mal humorada Luciana Genro, que está a serviço do pai, em campanha aberta pela sucessão de Yeda. Já votei em Tarso, me inclino a votar nele novamente, porém não me agrada sua postura de Ministro falante. Já trouxe muito desconforto para seu partido e está desagradando muitos de seus eleitores, inclusive eu.

Crise de Identidade

No meio político local, o Partido Democrático Trabalhista, é o assunto do momento. Foi importante nos últimos anos, participando sempre, decisivamente, nas conquistas municipais. Em 1988 participou com destaque na eleição para o segundo mandato de José João Santin, com a liderança de Egino Portella. Na eleição de Bordin foi coadjuvante com destaque na coligação. Na eleição de Vilmar Zanchin, colocou Rui Gouvêa como vice-prefeito. Na última eleição, por falta de sabedoria e estratégia política se deixou envolver por caprichos bem localizados, até dentro do partido e perdeu a vaga de prefeito, vice, e abrindo espaço conquistado, para a chegada do PT. Aceitou um arranjo de garantir quatro secretarias, 30% dos cargos de confiança e indicação do futuro sub-prefeito do distrito de São Miguel. Passada a eleição, não teve postura para garantir o acordado com os dirigentes da coligação. Ficou com três secretarias. Perdeu o Distrito de São Miguel. Não ocupou sequer a metade dos cargos que tinha direito.
O PDT preferiu ficar com o seu presidente, acumulando funções como Secretário do Desenvolvimento Social, sequer percebendo que não era eticamente recomendável. Falta de visão e atitudes assim desencadearam posicionamentos contrários e vozes discordantes dentro da agremiação da rosa trabalhista.
O partido vacilou e postergou decisão sobre o fato que atingiu seu único representante no Legislativo, no caso do Bolsa Família. Até o momento é dúbia a postura do partido sobre o episódio.
Vive uma semana agitada, culminando com o pedido de afastamento do presidente Jair Lombardi e assiste a divulgação de uma nota de 28 membros chamados de dissidentes, criticando a falta de atitudes dos membros diretivos do partido. O PDT local que em vários momentos de sua trajetória foi decisivo, é hoje refém de contradições e falta de decisões. Precisa se reinventar, sob pena de ser penalizado ainda mais no futuro, e aí sem o direito de exigir o que com sacrifício, renúncias e bons exemplos conquistou para o acervo trabalhista.
O caso em tela, parece afirmar a tese de que se o partido fosse unido, não levaria este nome. O PDT é composto por diferentes partes. Cada uma delas com seus interesses bem localizados. Neste caso em especial, a tarefa de unificar é para grandes cabeças, sem mandatos na coligação, conduzindo o partido, sem olhar para cargos e vaidades de seus membros. O PDT deveria se espelhar em grandes idealistas de sua história: Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini, João Goulart, Darci Ribeiro e principalmente em Leonel de Moura Brizola. Este último, não deve estar satisfeito com as atitudes de seus seguidores nesta cidade.

Minha cidade tem teatro!

Numa de suas passagens pelos Estados Unidos, o escritor gaúcho, Érico Veríssimo, foi convidado para proferir uma palestra numa universidade da Filadélfia. Teve uma idéia brilhante na hora de se apresentar. Ao dizer que era do Brasil, precisou com criatividade a cidade onde morava. Disse que era do Rio Grande do Sul, bem próximo à Argentina e Uruguai. Disse mais: “Sou de Porto Alegre e minha cidade tem uma Orquestra Sinfônica”. Conquistou os universitários de imediato. É que para os americanos, quando uma cidade tem uma orquestra sinfônica, ela ganha status de importância cultural.
Trazendo para o terreno local, temos aqui vários corais, uma banda marcial, e tantos conjuntos de bandas que fazem Marau se tornar importante, consumindo, exportando nossa arte e encantando muita gente pelo país e exterior.
Sonhamos com a inauguração da Casa da Cultura, que recebe finalização em sua obra. Logo adiante o palco estará aberto para grandes eventos e será o lugar de expressão das várias formas de cultura que esta cidade produz, com esforço, sem patrocínios e pouco apoio oficial. Um dia, os modernos empresários ainda vão investir na arte em suas diferentes áreas de expressão.
Enquanto a casa dos sonhos está em construção, lembramos um fato marcante na semana, a Mostra de Teatro do Gabriel Taborin. Quem foi nas noites de quarta, quinta e sexta, fala maravilhas. Trata-se da décima edição, que tem como objetivo desenvolver habilidades teatrais nos alunos e com isso proporcionar aprimoramentos nas técnicas verbais, orais e de expressão. Foi motivo de entretenimento saudável e estreitar relacionamento entre escola e família. Foram dramas, comédias e musicais. O Ginásio Irmão Vicente oportunizou aos alunos de diferentes séries, incluindo universitários da Fabe na área de pedagogia, mostrar seus talentos. Saudamos aqui esta iniciativa cultural, que nos leva a expressar com orgulho, que a arte de encenar não morreu por aqui. Certamente os mais veteranos devem ter na lembrança os antigos atores e atrizes que encenavam peças teatrais ainda no antigo salão paroquial, na metade do século passado.
Quando alguém perguntar em que cidade você mora, não deixe de imitar nosso maior escritor, Érico Veríssimo, e diga: sou de Marau, e minha cidade tem teatro. Será a forma universal de você dizer que esta terra, tem alma e ama a cultura.

Onde tem fumaça tem fogo!

A tarde de domingo foi de cautela para veículos apressadinhos que transitavam pela Perimetral, a 300 metros do trevo da Santa Rita. Muita fumaça tomava conta da RS 324, pela queima de depósito de lixo, denunciado pelo do Jornal de Marau no fim de semana. No local existiam muito papel e bugigangas de toda a sorte passando uma pésssima imagem. Bastou a capa da edição de fim de semana com o título “Politicamente Incorreto”, que alguém resolveu não deixar pistas e botou fogo no local. Esperamos que a população se conscientize da importância de respeitar a natureza e o bom gosto. É deplorável ver gente agindo desta forma. Triste também é notar que crimes continuam acontecendo sem uma atitude mais séria de fiscalização e punição. Cumprimos a nossa parte. Não exitaremos em denunciar e registrar pelas nossas lentes ou pela nossa voz, o desrespeito e a forma ridícula de expor a cidade para os viajantes que passam por aqui. Na Perimetral parece uma terra sem lei, tal o desrespeito ambiental.

De vagar com o andor

Até nem importa o resultado final. Tanto Inter quanto o Grêmio transformam o meio de semana como demonstração da força do futebol gaúcho no concerto dos estados da federação. Não é de hoje que estamos “gauchizando” o país. Na seleção, Dunga, que rompeu barreiras, é quase unanimidade. No Corinthians, campeão da Copa do Brasil sob o comando de Mano Menezes. No Inter, Tite, técnico estudioso e competente. Nem preciso lembrar quantos técnicos gaúchos, ou com influência da força do sul, estão fazendo nome pelo país, em todas as divisões de nosso futebol.
Poucos recalcados do centro do país não reconhecem nossa força, nosso sangue e nossa alma castelhana.
O Inter pecou um pouco pela ansiedade e em apressar o jogo. Jogou melhor no segundo tempo. Não teve equilíbrio emocional. Bonita foi a manifestação da torcida durante a dificuldade do jogo e diante do resultado final.
Hoje é o momento do Grêmio buscar o passagem para a final da Copa Libertadores. O Cruzeiro é um grande time. A tarefa será duríssima. O que se espera do tricolor é mais uma batalha, com entrega total. Pode até garantir a vaga, porém que construa o resultado sem pressa, com organização e disciplina tática. Não será noite para cardíacos. Quem sabe não será a noite para consagrar a tese de que, para a dupla GreNal, existe a gangorra?. Se um está no alto, o outro deve ficar na planície. Cá para nós, gremistas, já faz uma eternidade que o Inter frequenta a montanha.

Decisão e indecisões!

Demorou um pouco, mas antes tarde do que nunca. Procedimento correto do vereador Albino Pértile em pedir afastamento da condição de membro integrante da CPI que apura irregularidades e fraudes nos cofres públicos na prefeitura. Como a funcionária em questão deve ser novamente chamada para depor, criaria um embaraço para o parlamentar, que também sofre um momento difícil com anunciada Bolsa Família.
Espera-se um posicionamento do Legislativo sobre quem será indicado para o prosseguimento dos 50 dias que restam na conclusão dos trabalhos.
Falta agora uma manifestação pública tanto do vereador, quanto do seu partido, sobre este episódio do Bolsa Família, que conspurca a imagem da agremiação partidária e também do parlamentar. Ainda é tempo de fazer.