sexta-feira, 30 de abril de 2010

O bode continua na sala!


Ninguém precisa ser especialista em política para perceber um determinado carteado e jogo para a arquibancada e movimentos nos bastidores para garantir privilégios. É o chamado corporativismo do Congresso. Tanto no Senado quanto na Câmara Federal, por onde tramita o projeto que proíbe candidaturas de pessoas condenadas e com problemas na justiça, são inúmeros que estão enrolados com a lei. A proposta tem denominação de Ficha Limpa, já sofreu algumas modificações para abrandar a situação e ainda continua encontrando resistências. O projeto tenta barrar candidaturas de pessoas condenadas num movimento popular que beira hoje a quase 1 milhão e setecentas mil assinaturas. Na proposta original estava prevista a proibição de candidaturas para quem fosse condenado em primeira instância. Na Câmara, o texto ganhou duas versões. Na primeira, só seria barrado quem fosse condenado por órgão colegiado. Na última, seria permitido ainda um recurso a outro órgão colegiado superior para se conseguir uma espécie de autorização para a candidatura. Nesses casos, o político que conseguisse se candidatar teria seu processo analisado com prioridade pelo judiciário.
Termina a semana com a flexibilização do Ficha Limpa não sendo suficiente para viabilizar o projeto e ir para apreciação na Câmara dos Deputados. Na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo deputado gaúcho Eliseu Padilha, o relatório de José Eduardo Cardoso acabou não sendo votado por falta de acordo. Deputados favoráveis à proposta, conseguiram então as assinaturas para emplacar requerimento de urgência à votação em plenário, prevista para terça-feira. Especialista em regimento, o presidente da casa, Michel Temer, avisou: “Lembro que, se houver pedido de verificação de quorum, a votação será nominal e pode atrasar”. Claro que é manobra para postergar decisões e empurrar de barriga para sabe lá quando, alguma decisão.
Enquanto isso na política, vão se perpetuando muita gente almofadinha e trambiqueira, que escolhe este caminho para garantir privilégios, foro especial e impunidade.
Até quando?
Até o momento que o eleitor cidadão resolver pela cabeça e não pela barriga e cestas especiais, fazer de fato e de justiça a aplicação da ficha limpa, escolhendo quem de direito merece nossa procuração. A oportunidade está chegando, dia 3 de outubro.



Editorial publicado na edição 683 do JM/Jornal de Marau de 01 de maio de 2010.

terça-feira, 27 de abril de 2010

"A UNE está desconstruindo sua história"


Como se pode dar credibilidade para uma organização que recebe subsídios governamentais? Não é crível que a UNE (União Nacional dos Estudantes) tenha recebido tanta subvenção do atual governo Federal. A entidade estudantil desde o início do governo Lula recebeu R$ 12,9 milhões. Agora anuncia-se que receberá mais R$ 15 milhões como indenização pelo incêndio verificado em sua sede, no Rio de Janeiro em 1964, no período da Ditadura Militar. Compreende-se, mas não se pode aceitar a subserviência e o peleguismo dos jovens que deveriam mostrar inconformidade por tudo o que de mal aconteceu nos últimos tempos no país. Na sexta-feira, neste espaço, postei nosso ponto de vista que serviu de base para o Editorial do JM/Jornal de Marau. Pois não é que expressão semelhante e próximo com o escrito neste blog foi publicado na segunda- feira no Jornal Zero hora pelo economista Gil Castello Branco da ONG Contas Abertas. Segue a reprodução completa da entrevista de ZH.


ZH - Como o senhor avalia a posição da UNE em relação ao governo Lula?

Gil Castelo Branco - A Une vai reconstruir sua sede no Rio, mas está desconstruindo sua história. O movimento estudantil, quando subvencionado pelo governo, perde sua essência, perde sua independência.



ZH - A entidade está alinhada ao governo?

Castelo Branco - Não se trata nem de uma postura neutra, mas de uma postura pró-governo. Não vi os estudantes da UNE nas ruas durante a crise envolvendo o senador José Sarney. Não vi os estudantes atuando pelas investigações durante a CPI da Petrobras. Ao contrário, tinham uma posição favorável à postura governista.



ZH - Qual deveria ser a postura da UNE, na sua opinião?

Castelo Branco - Precisamos da ousadia dos jovens. E isso se perde quando eles estão cooptados. Não é bom para o Brasil que a UNE seja dependente do governo. Ela perde sua capacidade crítica. E isso vale para qualquer governo. seja de Lula, Sarney ou José Serra.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Manda quem pode, obedece quem precisa!

Pode até ser justa, mas não desce assim redondo como propaganda de certa cerveja, a decisão de indenização bem nesta hora do calendário, para a União Nacional dos Estudantes. Sintonizada com o governo Luis Inácio Lula da Silva, a União Nacional dos Estudantes (UNE) vai mesmo receber indenização superior a R$ 15 milhões por conta do incêndio de sua sede durante a ditadura militar. O projeto foi aprovado na comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça e, depois, para a sanção de Lula. Combativa em outros governos, a UNE tem uma postura suave em relação à administração petista. A antiga sede da UNE foi destruída em 1º de abril de 1964. De acordo com testemunhas, soldados do exército atearam fogo no edifício. O projeto que obriga o Estado a reconhecer a responsabilidade pela destruição determina que o valor ressarcido deva ser usado na reconstrução da sede. O edifício, que será assinado pelo arquiteto Oscar Niemayer, terá 13 andares, com centro cultural e teatro. Todos sabem da conivência da UNE nos últimos tempos em dar cobertura ao que interessa ao governo. O silêncio é constrangedor, pois se fosse como antigamente e principalmente independente, o mundo estudantil teria defenestrado de tantos palácios os corruptos que assaltaram Brasília em diversas esferas, incluindo o próprio judiciário. Se a atuação fosse de uma elite bem intencionada e realmente preocupada com o país, pelo menos um abraço ao Congresso Nacional teria acontecido pelos escândalos do Mensalão, desvios e absurdos da violação dos painéis do Senado da República e principalmente tomado atitudes mais firmes contra escândalos das passagens áreas da Câmara dos Deputados e conferido as contratações irregulares nas casas congressuais. Os líderes da UNE jamais deveriam se posicionar partidariamente pelo respeito a tantos estudantes que possuem diferentes preferências eleitorais. Deveriam se abster, até mesmo em respeito a José Serra que foi um líder estudantil e passou pelo comando da UNE. É que não é mais segredo de ninguém que a chamada cooptação política, considerada normal numa democracia, foi deturpada por compra política, prática, aliás, que está presente nos municípios e não precisa ir longe, nos estados e municípios. A máxima é verdadeira: “Quem depende de alguém financeiramente, dependerá ideologicamente e no tudo mais”. A nós não causa estranheza, a UNE, nada mais é do que um apêndice ou um braço do governo no meio estudantil. Volta à tese: “nos locupletemos todos ou restauremos a moralidade”.

Editorial publicado na edição 682 do JM/Jornal de Marau de 24 de abril de 2010.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Na dúvida, está certo o PT!


Lembro ter ouvido e visto uma vez na televisão. Trata-se do jingle da Globo, que comemora 45 anos. Assista aqui! Atento ao número 45 e ao texto com dizeres como: “todos queremos mais”, segundo os petistas seria uma referência ao slogan “O Brasil pode mais”, dito por José Serra no lançamento de sua campanha de pré–candidato. A peça publicitária foi acusada pelos partidários de Dilma Rousseff (PT) de conter mensagem subliminar de apoio a candidatura de José Serra (PSDB).
No vídeo da Globo, artistas, jornalistas, comunicadores e humoristas da emissora, ressaltam o desejo de avançar em saúde, educação e em outras área da sociedade brasileira. Em nota de justificativa para tirar o jingle do ar, a direção da Globo diz : “O texto do filme em comemoração aos 45 anos da rede Globo foi criado- comprovadamente – em novembro do ano passado, quando não existiam nem candidaturas e muito menos slogans. Qualquer profissional de comunicação sabe que uma campanha como esta demanda tempo para ser elaborada”.
Agindo com sabedoria e inteligência , a Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa e está suspendendo a veiculação do filme. É que ainda persiste na mente dos brasileiros, especialmente dos petistas, a suspeita de que Collor de Mello teria sido favorecido na campanha presidencial em que Lula perdeu.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Marau e a Famurs




Evidente que a notícia de que o Prefeito de Marau, Vilmar Zanchin vai presidir a Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul, enche de satisfação grande parte da sociedade, notadamente o regozijo é natural nas hostes do PMDB, partido pelo qual foi eleito. Em entrevista que concedeu na Vang Fm, deixou claro que estará em alguns dias da semana em Porto Alegre na sede da entidade, despachando o interesse da associação e brigando por pleitos e aval para outros 496 municípios associados. Trata-se de uma conquista também pessoal do prefeito, que nos últimos dias percorreu cerca de 8 mil quilômetros conversando com prefeitos e vice prefeitos do seu partido e que tinham direito a voto na presente eleição. Saudar também a forma democrática de escolha, quando pela vez primeira na história se fez votação com urnas e secretamente, mesmo dentro do partido político. Saudar também a forma de rodízio entre os quatro principais partidos do Estado: PP, PMDB, PDT, PT, para indicar e escolher primeiro o nome que representará a agremiação e contar depois o ato dos demais partidos de referendar a escolha, fato que acontecerá em maio próximo. A forma harmoniosa como se relacionam os partidos políticos na Famurs e pelo exemplo do rodízio de administração, demonstra além de civilidade um amadurecimento democrático. A posse será no mês de junho. Evidente que nosso prefeito receberá uma excelente exposição na mídia estadual e isto pode servir como instrumento para seus vôos seguintes. Além de natural, é positivo o fato de nunca esconder de ninguém o desejo de tentar uma cadeira no legislativo estadual em 2014. Condições e credenciais para almejar este cargo possui, não pode nosso prefeito descuidar de dar uma acelerada em seu segundo mandato, que sabidamente não acompanha o ritmo do primeiro. Não pode perder o foco no local, por mais que justifique que seu vice desempenhará as funções com naturalidade e seus secretários trabalharão um pouco mais para suprir sua ausência física neste ano de gestão na federação. Prefeito Zanchin passou pela presidência da Amesne e também neste período incluiu Marau no seio de outra associação chamada AMPLA, que o Corede recomenda ser ideal para o município. Comenta-se que Marau poderá deixar de participar da Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) com sua característica italiana. Assunto, aliás, que deveria ser discutido com a sociedade local, pois não é pacífica assim esta transformação, mesmo por que a sociedade pouco tem conhecimento sobre o assunto. A participação na vida das comunidades integradas pelos vínculos de origem italiana, faz bem para nosso ego, já que os colonizadores e fundadores desta cidade fundamentam suas raízes na Itália.
Prefeito Zanchin, nosso desejo é por um excelente desempenho nesta nova empreitada, pelo qual Marau agradece.



Editorial publicado na edição 681 do JM/Jornal de Marau de 17 de abril de 2010.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Camboriú que apaixona


Sempre agradeço as oportunidades que o jornalismo me deu em visitar países e gente de culturas diferentes. Também sempre achei que para falar das virtudes ou defeitos lá de fora, precisaria conhecer primeiro a realidade nacional. Sem querer e pretender ser pedante, mas as viagens me oportunizaram vivenciar praias como Acapulco, Cancun, Puerto Valarta no México, Vardero em Cuba. De Portugal e toda a Costa Brava da Espanha e praias que levam para a França e Itália. Na minha primeira copa, com minha mulher paramos nas praias de Marbela e Torremolinos, balneários considerados modelos para os espanhóis. Vamos ficar por aqui, pois finalmente parei de me penitenciar por não ter conhecido Camboriú. Passei um fim de semana apenas com a família Finkler, mas devo ser justo com o Brasil. Trata-se da praia que oferece a infra-estrutura para quem é exigente em tudo. Não há termos de comparação com outras praias do mundo. Aqui tudo é infinitamente melhor. Embora não conheça muitas, mas acho que o Nordeste não tem o que este balneário catarinense oferece para seus turistas e moradores. Gostei de Meia Praia que se urbaniza e bem. Me apaixonei por Camboriú, reconhecendo que existem alguns reparos que o tempo resolverá. Confesso que meu sonho de consumo é fazer como alguns de Marau já fazem. Alguns meses lá e outros aqui. Na arte de comunicação, nada impede que isto aconteça pela interatividade que a mídia moderna oferece para quem ainda acha que não dá para se aposentar.
Em tempo: Como explicar que o Brasil se contente com pouco mais de 5 milhões de turistas lá de fora visitando nossas maravilhas? Pessoalmente não concordo com esta falta de visão estratégica de incentivar o turismo, importando até aberturas de cassinos para garantir divisas e principalmente oferecer empregos e oportunidades de renda para nossos patrícios. O Brasil e os futuros governos devem urgentemente fazer do turismo a grande indústria nacional, pois a natureza tem sido generosa, embora as últimas peças que ela nos prega nos últimos dias. Sobre isto sugiro uma reflexão no tópico seguinte.

Leitura de fim de semana: Foi do jornalista gaúcho Flávio Tavares, na sua coluna da Zero Hora. Os rios do Rio, página 12 do domingo, dia 11 de abril, a frase mais abrangente sobre a tragédia da cidade maravilhosa: “nosso inimigo não é a chuva, mesmo a mais intensa. Inimigos são nossos hábitos de desprezo à natureza”.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ficha limpa pelo voto

A semana foi de repercussão sobre o projeto Ficha Limpa, proposta de lei de iniciativa popular. Cerca de 1,6 milhão de assinaturas foram coletadas desde 2008 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Esta proposta foi entregue ao Presidente da Câmara, Michel Temer, em 29 de setembro, pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Para entrar em vigor, precisaria de aprovação pela maioria absoluta dos deputados (257 dos 513 parlamentares). Ficou inicialmente mais de um mês sem relatoria. Em 17 de março novamente a matéria não foi votada por não ter sido colocada em pauta, alegando-se que seria desastroso ter uma proposta rejeitada por falta de consenso entre os partidos. Finalmente na data de 7 de abril, a proposta não foi colocada em votação por falta de apoio dos líderes partidários. Trata-se de uma resistência silenciosa para que jamais entre em vigor. A ficha limpa tornaria mais difícil o registro de candidaturas para mandatos eletivos em todos os níveis da república. Fica mais prático com esfarrapadas desculpas os líderes de todos os partidos jogarem para um futuro incerto a apreciação da matéria. Trata-se de um desprezo para a população que gostaria de moralizar a forma de se chegar ao poder legislativo e executivo. Deveria ser assim também nas outras esferas de poder, no judiciário e Ministério Público, Tribunais de Contas e outros órgãos públicos.
É elementar que para alguém representar alguém, deve primeiro estar com a cara limpa. O corporativismo é a marca mais característica do Congresso Nacional. Tudo se legisla para manter privilégio de seus integrantes. A vontade popular é pela implantação de mecanismos para barrar a candidatura dos que condenados ou com pendências na justiça, sejam impedidos de buscar cadeiras. Fica muito mais cômodo, líderes de partidos fecharem acordo e postergarem decisões levando de barriga aquilo que a população exige que se faça.
É dever de veículos comprometidos com a moralização do parlamento, convocar os eleitores para que por via indireta façam a implantação da ficha limpa. Quem tem o melhor instrumento é o eleitor que pode decidir tudo no confessionário de suas intenções, junto à urna eletrônica. Ideal é procurar na lista dos candidatos, os que a gente conhece com detalhes e somente declinar o voto para os que de fato tem retrospecto de vida ilibada. Se a gente olhar para os que freqüentam nossas casas legislativas, principalmente em Brasília, já se percebe que uma quantidade expressiva não se enquadra nas condutas compatíveis para o exercício da representação popular.
Este assunto que o Brasil discute, prova a tese de que vivemos a infância da democracia.
A regra fundamental de uma sociedade organizada deveria ser a de que uma vida e conduta exemplar é a credencial para alguém representar a alguém. O eleitor que é honesto deve procurar alguém da mesma linha para merecer sua procuração nas próximas eleições.
Não deixe de votar. Vote em quem você conhece. Em não conhecendo bem, vote em quem nunca foi. É experimentando que a gente aprimora a arte de escolher. Até a próxima experiência em outubro. Boa sorte.
Editorial publicado na edição 680 do JM/Jornal de Marau de 10 de abril de 2010.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Presente de Páscoa

É da nossa cultura acreditar em promessas. Em ano eleitoral então, ninguém vota em ninguém que não promete alguma coisa para o futuro. Pior é que muita gente acredita em promessas. Embora pouca coisa se viu de concreto no PAC 1, por exemplo, volta-se agora para as anunciadas obras do PAC 2, na voz do Presidente Lula e da sua candidata ungida, Dilma Rousseff. Foi uma semana de três palanques. Em São Paulo, o Governador José Serra se despediu de suas funções e renunciou o comando do maior Estado da federação para buscar a cadeira presidencial em outubro. Fez inúmeras manifestações sobre as obras que realizou. Em Brasília outro palanque serviu para lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) como vitrine para a candidata de Lula e do PT. 18 governadores estavam presentes ao ato na capital federal com anúncio de 1,59 trilhões em obras. A Ministra Dilma chegou a chorar quando comparou os governos FHC e LULA e afirmou que o petista “reconstruiu” o Brasil.
Não foi diferente o clima vivido no palanque da cidade de Guaíba, junto ao terreno em que a Ford deveria se instalar e num erro histórico do PT a montadora deixou o Estado para fabricar cinco modelos de veículos, que tem muita aceitação nas revendas gaúchas. Lá, a governadora preferiu enfatizar que se tratou de um aprendizado o erro do PT e anunciou a transformação da área em Distrito Industrial. A governadora, de olho na reeleição saudou os investimentos privados no montante de R$ 600 milhões com possibilidade de instalação de seis indústrias que garantirão de imediato dois mil empregos diretos. Yeda foi muito aplaudida em seis oportunidades e principalmente quando disse que o Estado teria “mais governadoras”.
A área total de 970 hectares servirá para implantação de várias indústrias e com o respaldo do governo através do programa Incentivar e pelo Fundopem, as empresas poderão adiar o pagamento de até 75% do ICMS, por oito anos.
Tanto em Brasília quanto em Guaíba, o que acontece no primeiro momento das promessas acelera e aquece a disputa eleitoral.
A semana também termina em clima eleitoral em Marau. Aqui esteve representante do Deputado Federal Beto Albuquerque, pretendente ao governo do Estado, anunciando o lançamento do Centro de Referência Metal Mecânica para o Distrito Industrial com repasse de recursos obtidos pelo parlamentar através do Ministério da Ciência e Tecnologia, no valor de R$ 700 mil para o projeto.
Tudo isto representa, um belo presente de Páscoa, principalmente para os que acreditam que tudo se transformará em realidade. Como a data do calendário cristão serve para renovação, resta esperar para crer!
Editorial publicado na edição 679 do JM/Jornal de Marau de 2 de abril de 2010.