sexta-feira, 8 de junho de 2012

Garantir o bem viver

A palavra chave como garantidor do futuro é planejamento. Não é de outra forma o que se deseja para Marau para enfrentar os desafios e realizações de sua vocação de trabalho, desenvolvimento integral. Está nas mãos dos empresários e entidades de classe, instituições e associações, um trabalho aprofundado sobre dados oficiais do município. Trata-se do projeto Marau 2020. É uma iniciativa do município, Faculdade de Administração da Associação Brasiliense de Educação (FABE), Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropecuária (ACIM).

É um compêndio de informações, dados oficiais das virtudes e das carências de Marau. Não foi esquecido da análise de nossos defeitos também. Três vertentes foram enfocadas: Desenvolvimento Econômico, abrangendo o Desenvolvimento Rural e Agronegócio. Indústria, Comércio, Serviços e Turismo.
No vértice do Desenvolvimento Social são elencadas ações de Saúde, Educação, Segurança e Justiça, Esporte, Cultura e Lazer, Assistência Social e Habitação.

Enfoque que merece atenção é o que se refere a Gestão Pública. Mereceu um capítulo especial esta área no campo do Desenvolvimento Institucional e Cidadania. Inúmeras entidades participaram da compilação de informações que serviram de base para formatação do documento e para o direcionamento futuro de Marau. Não deixa de ser fonte de pesquisa para os futuros dirigentes que assumirão o comando de Marau em janeiro de 2013. Reuniões e pesquisas para o projeto 2020 mostram que há sim um desejo de buscar o Norte de um dos municípios que mais cresce e se desenvolve no Sul do Brasil.

No texto final do projeto fica bem colocada da afirmação: “Os participantes que protagonizaram a construção desta agenda, para além das suas realidades mais próximas, traçaram metas que contemplam uma cidade para o futuro”.
O tema é bem intencionado. Serve de balizador para se buscar como resultado final o planejamento para crescer e alcançar Qualidade de Vida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Eficiência e credibilidade


Raros são os apontamentos negativos sobre a atuação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Marau. Depoimentos são inúmeros sobre a presteza eficiência da unidade local. Somos testemunhos dos momentos dramáticos vividos pela corporação e as improvisações voluntárias. Quantas vezes a água vazava para todos os lados e chegava com dificuldade no final das mangueiras para abafar incêndios. O município contribuiu muito e a parceria com a sociedade civil, empresários e moradores foi determinante para a evolução que hoje desfrutamos. Cursos de treinamentos para os profissionais foram realizados em diferentes cidades que tinham melhor estrutura para procedimentos.

Com as novas instalações na Honorino Pereira Borges (Caminho do parque Lauro Bortolon), incorporações de tecnologias e viaturas, carros de combate a incêndio e principalmente unidade de socorros, deslanchou o serviço. Hoje é referência de resultado.
Sem favor algum, o Corpo de Bombeiros de Marau, merece o apelido de anjo da guarda da população. É uma entidade que todos confiam.
Discute-se agora se é viável ou não que a Unidade de Serviço de Atendimento Móvel (Samu) deve ou não ficar aos cuidados dos Bombeiros. A prática tem mostrado que a população confia mais na rapidez dos Bombeiros do que o atendimento da Samu. Os profissionais ligados ao sistema são prestativos e dedicados. 

A discussão é a burocracia para liberação da unidade tão logo aparece uma emergência.
Estar junto aos Bombeiros Voluntários é possível sim. Acontece presentemente em alguns municípios do Estado. Teutônia entregou o carro da Samu aos cuidados dos Bombeiros e funciona bem. A liberação do deslocamento da viatura que é preparada para socorro obedece o mesmo procedimento. Deve-ser acionar o 192 e a liberação vem da central de Porto Alegre com os procedimentos de praxe.
Todos sabem que é melhor esperar um pouquinho para um atendimento profissional, e suporte técnico, do que fazer uma remoção da vítima de qualquer forma, pois pode ocasionar sequelas. A partir do momento que a Samu é acionada o paciente passa a ser regulado pelo Sistema Único de Saúde e recebe encaminhamento e transferências conforme a gravidade.

Respondendo a tantos questionamentos é bom lembrar que não basta estar nas mãos dos eficientes Bombeiros, é preciso equipe treinada e altamente qualificada para cumprir a função a que se destina este serviço de atendimento móvel de emergência.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Caminhos da convergência


A Vang FM e JM/Jornal de Marau realizaram a primeira experiência do projeto Quem Faz Esta Cidade. O encontro foi na sala de reuniões da prefeitura e reuniu representantes de diferentes segmentos da sociedade. Tratamos de trânsito, segurança, saúde, emprego e renda.
Estes e outros temas serão abordados em outros pontos da cidade.
Ficou demonstrado na prática que existe um esforço nas diferentes formas de tentar amenizar localizados problemas.
No entanto, o que fica claro, é a necessidade de uma inclusão de representantes da sociedade organizada para minimizar alguns problemas crônicos e sérios.
Não se justifica que uma cidade com mais de 40 mil pessoas tenha apenas meia dúzia de policiais ostensivamente nas ruas.
 Não dá para aceitar que o Estado não cumpra com sua função de oferecer melhores condições e sensação de segurança pública.

Também ficou evidenciado que o trânsito merece um estudo pormenorizado, mais profissional, contemplando bairros e outros pontos da cidade. Existe um interesse de fazer melhorias, mas carece investimentos e aparelhamento das secretarias responsáveis.
Ainda em se tratando se segurança, debateu-se a possibilidade de implantação da Guarda Armada. Criação do sistema de videomonitoramento da cidade e seus pontos estratégicos, como entradas da cidade e locais de melhor movimentação de público. O projeto dos Azuizinhos está dando bons resultados em outras cidades e possibilita que a Polícia Militar tenha mais tempo para outras atribuições de prevenção e realização de suas funções em oferecer segurança para a população.
No trato de emprego e renda, ficou evidenciada a necessidade de cursos profissionalizantes e preparação de mão de obra que o desenvolvimento requer. Município luta por modificar a forma de usar os recursos de apoio para as empresas como o Fundopen, onde Marau hoje não se inclui atualmente. Em relação a futuros investimentos, a preocupação é oferecer infraestrutura básica para atração de novos empreendedores.

Se percebe a preocupação do governo em oferecer condições de incentivo aos pequenos empreendedores do município na diversificada economia que nos caracteriza.
A situação do enfrentamento da saúde gerou bom debate. De um lado a preocupação preventiva, com consideráveis investimentos na implantação de 12 unidades de ESFs. De outra parte o exagerado número de pessoas que procuram o pronto atendimento curativo, ultrapassando mensalmente o número de 3 mil pessoas atendidas. Há um claro descompasso destas duas realidades.
Este projeto de cobertura jornalística pretende ouvir todos os bairros da cidade. Já ficou claro que o mais urgente é unir forças e tentar discutir com profundidade todos os problemas que uma cidade de desenvolvimento como Marau apresenta e buscar solução.
Construir resultados positivos passa, inevitavelmente, pelo maior grau de consenso da população e suas chamadas forças vivas da sociedade.  

sexta-feira, 30 de março de 2012

Nas mãos de quem?


O mês de março será lembrado com a perda de dois dos mais expressivos nomes do humor e da inteligência, uma ligação direta com a imprensa brasileira. Primeiro foi Chico Anysio, homem de múltiplos personagens e refinado humor. Veio depois a morte de Millôr Fernandes, muito além de refinado humor, um frasista incomparável. 
Jornal O Dia repercutindo morte dos vários Chico's

Os dois nomes ferem com suas mortes a inteligência nacional. Eram versáteis no que faziam. Escreviam, criavam, faziam roteiros de peças teatrais, dirigiam, encenavam e pintavam. Chico cantava também e era mestre do palco e na tela do cinema e televisão.
Millôr era desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor, um dos principais responsáveis por marcos do jornalismo brasileiro como a revista O Cruzeiro e o jornal O Pasquim. Millôr pautou sua atuação por uma ironia que machucava as entranhas dos políticos.
Para nós da imprensa, fica a idéia de um insubstituível jornalista e paradigma de como devemos ser. Ensina para todos os que atuam nas comunicações: “A imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”.
A “oposição” está longe de ser a político partidária e sim a do questionamento, postura e posição perante as obras do cotidiano.
Em outra sentença, de intermináveis verdades, eternizou: “Político profissional jamais tem medo de escuro. Tem medo é de claridade”. Ou ainda quando, naquela época de embriagues política e econômica sentenciou: “Brasil; um filme pornô com trilha de Bossa Nova”.
Um gênio da cultura. Um construtor da moralidade e decência, que entre suas críticas jamais teve medo em manifestar qualquer opinião a respeito da situação do país.

Millôr morreu aos 88 anos

Já perdemos tantos, Nelson Rodrigues, Chico Anysio, Millôr Fernandes, que serão sempre modelos para a prática do jornalismo e do humor com inteligência.
Abaixo, uma série de ditos desse grande brasileiro das letras, das obras e do bom humor.

“O Jornalista deve ser cético para que o leitor não se torne cético com relação ao jornalista”.

“Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira para matar”.

“Fiquem tranquilas as autoridades. No Brasil jamais haverá epidemia de cólera. Nosso povo morre é de passividade”.

“Nossos corruptos são tão incompetentes que só conseguem roubar do governo. Se fossem ladrões na iniciativa privada morreriam de fome”.


Além destes ícones, quem seguir agora?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quem faz esta cidade!


Até a idéia não é original. A Rádio Gaúcha fez isto percorrendo 5 regiões do Estado para fazer uma radiografia da diversidade do Rio Grande do Sul. A Vang FM e JM/Jornal de Marau, também se propõem a ouvir, muito mais do que falar. Para isso faz um projeto de cobertura externa, na filosofia de sair dos estúdios e se identificar mais com o seu público ouvinte. Lideranças, entidades, empresários, a chamada força viva do bairro terá a oportunidade de discutir um pouco suas urgências e necessidades.

Certamente é a oportunidade de agradecer as melhorias e conquistas que a comunidade vivencia. É salutar que moradores verbalizem e consigam exercer a cidadania, quando reclama de Segurança Pública e sua melhor forma de fazer. Quando deseja que sejam implementadas mudanças e avanços nas áreas de maior necessidade. Com esta iniciativa, será importante ouvir as mulheres que poderiam dar informações de como funciona o sistema de saúde e os ESFs dos bairros. Como funciona o sistema de visita dos agentes de saúde, ruas, calçamento, distribuição de água, transporte, comunicações, creches, escolas e tudo o que diz respeito a melhor qualidade de vida.

O departamento de Jornalismo da Vang FM e JM/Jornal de Marau está preparando com cuidado a transmissão do projeto Quem Faz Esta cidade, dentro do Espaço Plural, nas quintas-feiras entre 09 e 11 horas. O JM circulará na edição de fim de semana com matérias produzidas no local com o objetivo de retratar sob a ótica do povo como está no nosso município em forma de radiografia.
Depois de vários anos cobrindo os fatos de uma comunidade regional, percebemos que é fundamental levar o rádio e sua forma de fazer, para o conhecimento do público que confere índices de expressiva audiência, notadamente o programa Espaço Plural, que trata-se de um marco no jornalismo do interior.
Antecipamos agradecimentos, em nome da Vang FM e JM/Jornal de Marau.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Tropeçar na realidade

Quem governa gosta de pontuar os fatos positivos. Geralmente, não gosta de expor os acontecimentos negativos. Raros são os que lutam para transformar o limão em limonada e respeitar a liberdade de imprensa. Estes são os grandes democratas. Aqueles que até gostam que a imprensa levante temas e depois corrija, demonstrando ser sensível para o jornalismo sério e responsável. O Rio Grande do Sul assiste nos últimos dias inconformidade e posicionamento do governo Tarso Genro sobre dois temas que tem relação com a campanha eleitoral. Até que tem aceitado críticas.

O primeiro assunto diz respeito ao Piso do Magistério. Quando Ministro da Educação já sinalizava para a recuperação digna da remuneração dos professores. Na campanha eleitoral para o governo, disse que implantaria o Piso Nacional. Agora, com a visão do outro lado do balcão, pede calma e pretende escalonar até o fim do mandato a implantação do piso que hoje é de R$ 1.450,00, para 40 horas. O Rio Grande do Sul figura como o Estado que paga o menor salário básico aos professores. É um escândalo. Isto contraria o discurso ufanista que tanto fazemos sobre escolaridade, nível de educação e deixando cair por terra a expressão que já foi corriqueira: os gaúchos são os mais politizados do Brasil.

O governo não quer o piso Fundeb. Causa desconforto entre os partidos aliados o discurso de Tarso que gostaria de ver aplicado o índice Nacional de Preços ao Consumidor ( INPC).

A Lei Federal é pela conformidade do reajuste pelo Fundeb. Cabe ao governador, que defende a importância de estar aliado ao governo federal, comprometer a União para socorrer prefeitos e governadores que não dispõem de meios para cumprir o que determina a Lei. Estranho é que mais de 15 Estados cumprem a lei, e aqueles que são menos expressivos e de tradição como o Rio Grande do Sul. Primeiro passo é repactuar as dívidas dos Estados para com a União.

Outro tema de campanha foi o fim de alguns pedágios. Está na lembrança a promessa de imediata retirada do pedágio entre Caxias do Sul e Farroupilha. Continua arrecadando e desgastando o governo. Agora o drama é pela renegociação ou não das concessões de pedágio.

Até se fala em implantação temporária de Pedágios Comunitários, para não deixar cancelas abertas enquanto novos editais de concessões para a iniciativa privada não são autorizados.

Serve de alerta para todos, em tempo pré-eleitoral. Ao se fazer afirmações sobre ideias futuras é recomendável toda a cautela para não tropeçar na realidade.

terça-feira, 13 de março de 2012

Retiradas de crucifixos do Poder Judiciário



Irretocável a opinião do grande jurista e ex-Ministro do STF, Paulo Brossard de Souza Pinto na página 13 da Zero Hora do dia 12 de março, intitulado Tempos Apocalípticos. 
Vale a pena reproduzir um tópico. Sem tirar e nem por.

A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em referência a uma das pessoas da Santíssima Trindade, segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado, julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com ofensa às regras legais e históricas, e, por fim, ainda vítima de pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido, preferiu lavar as mãos, e com isso passar à história.
Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná, entre sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”, publicado na Sexta-Feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que por “seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e nenhum teve um juiz”... e, adiante, não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.
Em todas as fases do processo ocorreu sempre a preterição das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim, infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Fim de uma era


Em Dortmund, Alemanha 2006 com João Havelange

Sou testemunha. Venho de 8 copas do mundo consecutivas. Desde 1982, acompanho os bastidores da seleção brasileira. Sei o que se fez de bem e não esqueço o que de mal se praticou ao longo destes anos todos. Finalmente um grupelho de privilegiados deixa o comando de uma área que é de Segurança Nacional. Foi no futebol que muita gente garantiu calado com circo e menos pão.

Para provar que o bem prevalece: Fora Ricardo Teixeira! Não tenho dúvida alguma que a nossa presidente Dilma Roussef, que é do bem, tem tudo a ver com a decisão de Ricardo Teixeira deixar o comando da CBF e do comitê organizador das próximas Olimpíadas. O processo foi assim, como acontece nas demissões ministeriais: Ou deixa o comando ou será defenestrado.
O Brasil precisa comemorar. Esperamos que seja o fim dos favorecimentos, do compadrio e do solo para meia dúzia.

Esta data precisa ser lembrada sempre. Que venha logo a diante a restauração de toda a moralidade, pois muitos já se locupletaram na farra.
Agora temos esperança de uma Copa e Olimpíada honestas.
A data é para comemorar o fim de uma era, denominada pela grande mídia como "Era Havelange".
Ficará no nosso calendário das pessoas de bem, as mudanças (incompletas) na Confederação Brasileira de Futebol.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Case de sucesso


A semana foi uma chuva de otimismo sobre o mundo do agronegócio. É um caso a ser estudado sobre a importância para o Rio Grande e para o país a realização da feira de negócios no município próximo, Não Me Toque. Ontem terminou a décima terceira edição do evento, com um leque de avanços sobre a profissionalização da iniciativa colocando o município na Vanguarda no mundo dos negócios internacionais. Não é exagero, que no formato de feira é a mais expressiva do Brasil e por que não da América. 

O projeto inicial tinha como foco a apresentação de técnicas e máquinas a serviço da produção.  Hoje, 13 anos depois, os estrangeiros, que passam de cem, voltaram suas atenções para muito além da tecnologia e partiram para rodadas de negociações da maior demanda mundial do momento, a chamada produção de alimentos. Especula-se que os negócios com estrangeiros superam os 40 milhões. Estrangeiros de várias nacionalidades estão no Rio Grande do Sul em busca de grãos, vinhos, lácteos, carne, óleos e levam daqui a certeza que no Sul do país está uma próspera região que abre portas para a colocação de nossos produtos da terra e com ganhos de alta tecnologia agregada à produção.

Ficou evidente na feira de Não Me Toque que estamos aprendendo a negociar nossa produção, deixando de lado o tradicional bloco do leste europeu, abrindo portas para os mercados da África e oriente.
Como foi uma semana também de clima seco, serviu o evento para tornar corriqueira a conversa sobre a necessidade de uma lavoura que agregue máquinas modernas, porém com o meio ambiente favorável com a premissa de não faltar água no campo. Por conta da forte estiagem a perda na região de Não Me Toque, e parece ser os números de Marau, estão estimadas em 35% e 40% para a safra que passa a ser colhida nos próximos dias.

Que a visão estratégica e planejada da cidade vizinha faça a gente pensar um pouco mais, que não podemos abandonar o campo e sim oferecer condições ideais de seu pleno desenvolvimento.
Mais do que nunca, Marau precisa criar uma Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente para deixar no campo os vocacionados do ofício e lutar pelas melhores condições na busca de produtividade com qualidade de vida.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Racional e inteligente


A semana foi pródiga em reclamações sobre cheiro, barulho e outras inconveniências da vida. Partem de moradores que usam o grande instrumento público da Vang: o Mural Interativo. Não deixa de ser um exercício de cidadania. Também se nota uma certa comodidade de dar voz ao que o morador sente, sem se expor e ficar no anonimato. O texto ao lado trata da visão que temos sobre esta forma de verbalizar, sem se identificar, numa sociedade ainda ressentida sobre a liberdade de dizer e pensar.

Uma cidade como a nossa precisa ser repensada frequentemente. Ao alterar legislações sobre meio ambiente, código de obras ou Plano Diretor, sempre é importante pensar nas conseqüências próximas ou futuras.

É fato e já foi tema deste editorial, que na cidade as casas surgiram depois das nossas principais indústrias. Senão, vejamos: Fuga couros, nasceu primeiro. Frigorífico Borella (hoje BRF) idem. Metasa, Avícola e tantas outras unidades industriais fizeram investimentos e ao redor delas surgiram as moradias.

É fato também que hoje são freqüentes as reclamações sobre o funcionamento destas indústrias e exigindo delas melhorias para não prejudicar a saúde dos moradores. Nota-se que os empresários destas e de outras empresas tentam com esforços se adequar às exigências ambientais. No entanto, são muito freqüentes as reclamações. É fato também que algumas empresas deixaram Marau depois de sofrerem abaixo-assinados com reclamações sobre barulho ou odor. Caso típico foi a Plásticos Negrinho, que encontrou habitat em Camargo, em área industrial. Outro fator importante por deixar a cidade foi a Óleos Vegetais Marau que pertencia a Perdigão. A empresa em questão foi alvo de muitas reclamações, inclusive no Ministério Público, sobre os inconvenientes que provocava para os moradores das proximidades.

O que nos faz pensar é a necessidade de legislação moderna, racional e inteligente, para impedir que no presente e no futuro continuem os loteamentos e projetos habitacionais nas proximidades das indústrias. Nem precisamos lembrar com detalhes os esforços para mudança da legislação municipal.

Assim como em Marau já surgem prédios inteligentes e racionais, com modernidade e conforto para seus moradores, devemos pensar em uma cidade com definições claras de onde colocar indústrias e onde habitar nossa gente, em conformidade com o respeito ambiental. Neste particular, esperamos de nossos futuros dirigentes, visão clara, madura e moderna de respeitar investimentos e garantir qualidade de vida para os marauenses.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Simplesmente Casa da Cultura!


Este foi o mês em que lembramos 15 anos da morte de um grande educador e um exemplo de brasileiro digno. Darcy Ribeiro, um antropólogo de valor e com visão de estadista. Viveu a dedicação de buscar pela educação um Brasil para dar certo. Foi fundador da Universidade de Brasília no governo Juscelino Kubitschek e Ministro da Educação com João Goulart, antes do golpe de 64.
Vice-governador do Rio com Brizola e com a responsabilidade de implantar o revolucionário Centro Integrado de Educação Pública (Cieps), defendendo que um aluno neste sistema custava bem menos do que um detento numa penitenciária. Foi no governo Brizola que se chegou a investir 40% do orçamento estadual em educação. Justamente neste período que se implantou com a genialidade de Oscar Niemeyer o Sambódromo, palco cultural das manifestações do carnaval carioca na Marquês de Sapucaí.
Estamos vivendo dias que antecedem a data de 28 de fevereiro dedicado aos 57 anos da existência do município de Marau. Oportunidade para comemorar avanços, fazer inventário de realizações e celebrar conquistas na educação e primeira infância.
Neste campo, o município avançou sobremaneira, mantém um invejável sistema de transporte escolar 100%, investindo na formação profissional e superior, com o fito de buscar qualidade de vida.
Os investimentos continuam com creches e escolas, mas é fundamental não descuidar da classe dos educadores, fundamento maior como garantia de um ensino qualificado.
Ao citar o educador Darcy Ribeiro e reverenciar os 15 anos de sua morte, nos remete a pensar a forma como agir na nominação de uma grande obra cultural que é a Casa da Cultura, que brevemente será inaugurada dentro das comemorações dos 57 anos de Marau.
Como tivemos ou temos grandes talentos que fizeram e fazem cultura nas diferentes atividades que exercem, a melhor forma de homenagear a todos, seria não nominar a futura casa de nossas artes e espetáculos.
Assim como é simplesmente sambódromo, fica a sugestão de que o município brinde a todos nossos talentos, vivos ou mortos, com a Casa da Cultura de Marau.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Atraso que preocupa

A semana foi de angústia por parte dos produtores integrados de frangos e suínos ligados a Doux Frangosul. Foi oportuno a entrada em ação da Procuradoria do Ministério Público pressionando a empresa para saldar seus débitos em atraso com os 2,2 mil produtores. Reuniões foram realizados com a Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e Associação de Suínos (Acsurs), tentando encontrar caminhos de solução. Ações judiciais poderiam garantir patrimônio da empresa para tranquilizar os credores. Produtores estão mobilizados para receber o atrasado. Pelo menos 10 processos de cobrança tramitam em diferentes instâncias, e um grupo de 13 integrados ganhou na Justiça posse temporária de matrizes. Fica claro que sozinha a empresa não consegue sair da situação em que se meteu. Evidente que o melhor caminho ainda é a negociação com a continuidade das atividades da empresa. Por conta desta realidade, está no Brasil o presidente da Doux com sede na França, Charles Doux. Já na chegada disse que busca parceiros e investidores para aportar recursos e com isso viabilizar soluções.
Fato marcante é que a redução de alojamento de frangos e suínos terminou por afetar ainda mais o volume de abates.
O Estado do Rio Grande do Sul, atento ao problema, está agora analisando a possibilidade de que tenham ocorrido movimentações financeiras da empresa, com remessa de receitas à sede do grupo Doux, na França. Sabe-se que a empresa no Brasil já declarou que tem dificuldades para fazer pagamentos atrasados.
Na nossa região, são dezenas de agricultores que não recebem há mais de 3 meses.
A dívida com produtores é estimada em R$ 50 milhões, existem casos de alguns produtores que não recebem há mais de seis meses.
A semana termina com uma informação de fonte digna de crédito que as negociações estão sendo consolidadas com a Brasil Foods (Grupo Perdigão) na compra da Unidade gaúcha da Doux ligadas aos integrados de suínos.
Resta saber se realmente a empresa francesa está mesmo disposta a abrir mão de suas operações no Brasil.
Parece que não há outro caminho a não ser a parceria ou compra por uma empresa do mesmo ramo e com experiência, para estimular a continuidade do sistema cooperado, de frangos e suínos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Perplexidade

Não foi só a presidente Dilma que ficou estarrecida com as conversas de policiais, políticos e ocupantes de cargos públicos interagindo em diálogos cruzados nas greves da Bahia e possivelmente Rio de Janeiro, com ideia de impedir o carnaval. A revolta é de toda a sociedade que a cada dia que passa não sabe mais em quem confiar. Nossas instituições tão frágeis carecem de uma revolução por completa e oxigenação também. Nem precisamos ir muito longe para sentir na pele o grau de insatisfação e apreensão da sociedade. Nesta semana mesmo, até no G1 da Globo aparecia que a cidade de Marau, no interior do Rio Grande do Sul, registrava um furto ou roubo de automóvel a cada dois dias. Foram 13 veículos encaminhados para desmanches só no mês de janeiro. Como ficar tranquilo diante de uma realidade como esta?
Porto Alegre viveu uma quinta feira com mais de 40 reféns, entre funcionários de banco e clientes, sob a mira de bandidos bem aparelhados. Em Passo Fundo outro banco invadido. Incrível que mesmo sem as melhores condições a polícia prende os assaltantes que agiam na região, todos oriundos de Londrina no Paraná.
Em Marau não é diferente a sensação de intranquilidade. Polícia Militar com número bem aquém do necessário. Seus equipamentos não são de melhor necessidade. Falta efetivo e material para operações de combate.
Situação semelhante vive a Polícia Civil. Cumpre geralmente com eficiência o seu trabalho, porém é notório que são necessários mais profissionais e equipamentos, além de veículos em operação de combate ao crime. A sociedade tem a sensação desta realidade.
Não é hora de transferir responsabilidade para ninguém. Evidente que é dever do Estado dotar as unidades policiais com todos os meios adequados e efetivo compatível com o número de habitantes de cada comunidade. É fato que nunca como agora, faltam tantos policiais na atividade, quer na Civil quanto na Militar no Rio Grande do Sul.
Marau até criou com bastante evidência a Secretária de Segurança, Transportes e Meio Ambiente. Claro que se vêem esforços para atingir os objetivos, porém também é verdade que nestas três áreas, muita coisa está acontecendo sem ações concretas para proibir abusos e transgressões.
Todos nós, nas diferentes atividades comunitárias, devemos colaborar com inteligência para evitar que o crime prospere assim tão impunemente. Precisamos ser parceiros dos policiais.
É dever de cobrar também das autoridades, medidas mais fortes de pressão com quem tem responsabilidade de produzir segurança. A população, cada vez mais enclausurada e prisioneira de si mesmo, também está perplexa, a exemplo da nossa presidente.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Sem perder a oportunidade

Inserido entre as 6 maiores potências do mundo, o Brasil não comparece no Fórum Econômico de Davos na Suíça. Dilma preferiu discutir aqui no Sul o passado do socialismo do que o futuro do capitalismo. Neste meio tempo nossa presidente desfilou por Cuba (não falando de direitos humanos) e contente com o BNDS, investindo na economia daquele país em franca decadência do comunismo. Visitou o Haiti conferindo mazelas e prometendo apoio. O Brasil e sua diplomacia, deve sim estreitar laços com países pobres e como está de bem com todos os regimes, aproveitar a chance de ser a ponte que une os povos neste momento de desarranjo econômico.
A revista The Economist da Inlgaterra destacou em recente divulgação o avanço do capitalismo de Estado. Diz a reportagem que: “A batalha definitiva do século 21 não será entre o capitalismo e socialismo. Será sim, entre diferentes versões do capitalismo”.
A semana termina com anunciadas mudanças em escalões do governo federal. Na Assembléia Legislativa é momento promissor para os interesses de Marau e região.
Na capital, assumiu como novo presidente da Assembléia Legislativa o deputado Alexandre Postal do PMDB. Na região de Guaporé que contempla Marau como área de sua votação, cumpre o quinto mandato consecutivo no Palácio Farroupilha. Postal, na última eleição, mesmo não sendo o preferencial do município fez aqui mais de mil votos.
Em Brasília, outro conhecido, Caio Rocha e também não preferencial do PMDB de Marau, na última eleição, ganha musculatura e assume importante cargo no Ministério da Agricultura, onde está o gaúcho Mendes Ribeiro Filho como titular da importante pasta. Caio Rocha foi ex-presidente da Emater e ocupou interinamente a Secretaria de Agricultura do Estado e agora deixa da Secretaria de Política Agrícola do Ministério para integrar outra Secretaria Especial, ligada diretamente ao gabinete do ministro Mendes Ribeiro.
Com ligação com Passo Fundo de onde é originário, outro conhecido de Marau, Bona Garcia assume a pasta da CONAB, onde se destacou antes de ser ministro, o marauense Francisco Turra.
Com a presença de Ivar Pavan que sempre foi preferencial do PT local, hoje na Secretaria do Interior do governo Tarso, ligado aos homens do campo e estes outros nomes federais, é a grande oportunidade de estreitar relações e Marau tirar proveito.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A importância de um bilhete


Foi num dia destes, uma empresária da cidade, ao se dirigir para seu carro depois do expediente, percebeu um amassamento no veículo.
Nem teve tempo de ficar irritada. Como surpresa no seu automóvel tinha um pequeno bilhete, escrito à mão: “Lamento o acontecido. Como não sei a quem me dirigir, solicito que entre em contato com meu telefone (..............) pois é meu dever ressarcir os prejuízos ".

Que me desculpe este cidadão. Espero até que não se ofenda pelo meu atrevimento de declinar seu nome. Como poderia deixar de registrar um gesto de um cidadão responsável?
Merece que no meu Blog - Mai Tradir La Verità , torne público este fato, não muito frequente, na sociedade que vivemos.

Um abraço Dr. José João Santin , ou simplesmente Maneco. Seu exemplo, certamente, vai render frutos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dois fatos marcantes

Acidentes na ERS 324 já não são novidades. Parece que a sociedade nem se escandaliza mais por vidas que se perdem. A morte de um jovem em plenos 20 anos com velocidade em excesso, faz a gente refletir sobre quanto é preocupante dirigir pelas nossas estradas, até defensivamente, e ao mesmo tempo a forma como estamos expostos no trânsito. Não concordamos com os que entendem que numa hora dessa não devemos fazer nenhum tipo de comentário, para não machucar ainda mais a dor de uma família que passa por um momento tão delicado e trágico. É hora sim de respeitar a dor, mas ao mesmo tempo tirar lições para nossa vida diária e sobre a fragilidade que ela é. Nosso jornalismo é repleto de informações diárias sobre alegrias e tristezas. Não temos nenhum prazer de divulgar notícias desta natureza. É, no entanto, dever de ofício relatar os fatos como acontecem e principalmente chamar pela reflexão para que acontecimentos assim, com ingredientes que unem pressa e imprudência, pelo menos diminuam e que não se repitam com tanta frequência.
Foi uma tarde de sexta-feira, dia 13 e com chuva, sugerindo a fantasia trágica, para quem acredita um triste acontecimento no trânsito, chocando uma comunidade toda, vendo uma vida em pleno desabrochar interrompida assim tão precocemente.
Que quase 45 mil acessos somente na sexta feira na página da Vang FM, (44.660 acessos até o fechamento da edição, às 18h), choque de verdade a todos os que tem a responsabilidade de dirigir, do quanto é importante se estar adequadamente preparado para a condução das máquinas, cada vez mais convidativas a imprimir velocidade na pressa do livre arbítrio de cada um.
Respeito na DOR, sim! REFLEXÃO sobre a vida, também!

De outra parte, o dia 13 de janeiro era destinado para comemorar uma conquista. A OAB de Marau e todos os que lidam com o direito com toda a razão brindam a instalação da Segunda Vara da Justiça no Fórum local. Agora é torcer para que mais serventuários e a designação de um Juiz titular possam facilitar o trâmite dos quase dez mil processos que abarrotam o judiciário local. Diga-se de passagem, um problema que preocupa a sociedade brasileira.
De parabéns a todos os que se dedicaram a esta causa nobre.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Limão e limonada

Créditos: Beto Barata/AE
O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está dando um belo exemplo de cidadania e responsabilidade. Depois de receber notificação do Detran e passar dos 30 pontos em infrações, entregou a carteira. Os pontos, segundo ele, foram por excesso de velocidade e por falar ao celular enquanto dirigia. Depois de um ano sem carteira, afirma que nunca dirigiu. Por falta de tempo na função de Ministro, aproveita as férias de agora e em oito dias úteis faz um programa de reciclagem em uma escola de Educação de Trânsito em Brasília, cumprindo horário das 8h às 11h30min.
É um típico caso de arrependimento e reparação de erro.
Sua atitude e humildade de hoje faz a gente refletir sobre cidadania.
É para frente que a gente anda. Então diria: A vida é um eterno projeto. Um belo exemplo e uma grande lição para a sociedade.
Com a atitude de humildade, se expondo assim claramente em plena sala de aula, o Ministro Paulo Bernardo dá uma grande lição.
Ganha da gente o respeito e credibilidade, e de outro lado a certeza de que a Lei é para todos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Design de cidade

Não poderia ser diferente nosso posicionamento sobre as reformas da avenida Júlio Borella. Sem dúvida nesta página e tantas reportagens o JM/Jornal de Marau e a Vang FM, sempre incentivaram um planejamento para implantar modificações e modernização na principal avenida da cidade. Discute-se se o último ano de dois mandatos é mesmo o adequado para tais medidas. No entanto, era necessário fazer em algum tempo, já que vem com anos de espera. O projeto como se sabe, tem beleza plástica e merece de nós o incentivo. Se será funcional para melhorar o quase caótico tráfego de uma cidade que aumenta sua população e também seu número de carros é o que veremos logo adiante. É a culpa de termos um carro para cada dois habitantes. Esta realidade precisa se levar em conta.
Temos uma situação muito clara: é a situação topográfica da cidade, com não mais que três avenidas e tudo convergindo para o coração pulsante da cidade. Ali estão os órgãos públicos, bancos, principais empresas comerciais, administração pública, área de cultura e isso acarreta este preço a pagar, de um trânsito lento e que aos poucos vai fazendo experiência e adequado estacionamentos. Outro aspecto é a correção necessária para o saneamento e os sistemas de esgotos. Quem assistiu a retirada da camada de asfalto e calçadas da primeira quadra de revitalização da avenida, ficou impressionado com a situação já ultrapassada na distribuição de água e sistema de esgotos. Pena que não será desta vez que vamos ter galerias subterrâneas para trabalhos de reparos em caso de emergência, tanto na água quanto nas fiações de energia elétrica. Vamos torcer para que nenhum imprevisto nos faça remover o material que cuidadosamente está sendo preparado para dar um novo design e plástica para nossa principal avenida.
Compreensível algumas manifestações dos comerciantes que investiram boa soma em dinheiro para elaboração de calçadas diferenciadas e precisam remover e pagar pelas mudanças que  a recomendada padronização exige.
De outra parte, são momentâneas as manifestações contrárias às mudanças na avenida Júlio Borella. Hoje isto chama-se ônus, logo transformadas em bônus com a sobrevalorização dos imóveis nesta área central da cidade e tratamento de carinho na cinquentenária e principal avenida.
Enquanto saudamos a iniciativa de fazer, é de se esperar dos comerciantes e moradores, que administrem emoções e desconforto, para logo mais usufruir do bem estar e conforto que  principal avenida vai proporcionar. Com modernos móveis para complementar as reformas, teremos um novo design como sala de estar para comemorar a modernidade.