Irretocável a opinião do grande jurista e ex-Ministro do
STF, Paulo Brossard de Souza Pinto na página 13 da Zero Hora do dia 12 de março, intitulado Tempos Apocalípticos.
Vale a pena reproduzir um tópico. Sem tirar
e nem por.
A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento
do Tribunal lá não se encontram em referência a uma das pessoas da Santíssima
Trindade, segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado,
julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com
ofensa às regras legais e históricas, e, por fim, ainda vítima de
pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido,
preferiu lavar as mãos, e com isso passar à história.
Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre
como o injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná,
entre sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo da
Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”, publicado na
Sexta-Feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que por “seis julgamentos
passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e nenhum teve um
juiz”... e, adiante, não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito,
quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.
Em todas as fases do processo ocorreu sempre a preterição
das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim, infringiu
o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O crucifixo está
nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas porque foi vítima da
maior das falsidades de justiça pervertida.
Acho uma falta de vergonha gente que enche seus carinhos de mão com o pó de brita que foi posto para fazer as obras da praça da vila rigo.
ResponderExcluirGente vamos tomar uma atitude sei que é nós que pagamos mas agora porque pagamos podemos pegar.
E se fosse só de carinho mas também de caminhonete como eu vi ontem de madrugada um individuo estacionou e na maior cara de pau encheu e foi embora