Clima de Copa!

E nem podia ser diferente. Já estamos em contagem regressiva de dias, horas, minutos e segundos. Começo tratar neste espaço sobre a emoções de mais uma Copa do Mundo do esporte mais popular da terra. Vamos passar por algumas transformações nesta página eletrônica. As mudanças estão aparecendo e contando com o prestígio de empresas que vão dividir com a Vang e JM a responsabilidade de retratar o local para onde convergem todos os olhares: o continente africano. Passamos dos 200 mil acessos neste mês de maio e isto não é pouco. Enquanto o Carlo Luigi se dedicará mais ao futebol, tenho a incumbência de fazer comparações do Brasil com a África do Sul no campo da política, economia, sociologia e o dia a dia de dois povos que respiram futebol com paixão e alegria. Será um trabalho excitante, cada qual com seu instrumento de trabalho, no extremo sul do continente africano. Uma equipe ficará atenta aqui para oportunizar a milhares de ouvintes e leitores, a melhor informação nos próximo 45 dias. A preocupação será a mesma, em todos os detalhes, sem hora e nem dia. Vou para minha oitava Copa consecutiva. Em cada tempo uma nova emoção. Tudo começou na Espanha 82, México 86, Itália 90, Estados Unidos 94, França 98, Coréia/Japão 2002, Alemanha 2006 e agora África do Sul 2010. A expectativa e a emoção parecem as mesmas da primeira, há mais de 30 anos.
Afinal, o mundo é uma aldeia e uma bola em constante evolução.

Visão de estadista!

Fatos importantes, quando não esquecidos, são mal contados pelos historiadores. Raramente se ouviu ou se leu, verdades que precisam ser repetidas. Sempre será tempo de lembrar quem tinha visão, bem acima da aba do chapéu ou das vaidades pessoais. Vamos relembrar que um dia o prefeito Jatyr Francisco Foresti mandou para o Legislativo um projeto para contratar uma empresa de Curitiba, com o objetivo de fazer um profundo estudo nos anos 70 para implantar um sistema viário adequado para a cidade que ele já previa estrangulada no seu trânsito. Não mereceu que seu projeto fosse dado seqüência. Achavam que era muito adiante do seu tempo. Em outra oportunidade encaminhou um projeto para o Legislativo, deve haver alguma coisa nos anais da câmara, com a idéia de indenizar determinada área, pagando o que era justo para os proprietários e facilitando compra de área ou permuta com outro local. Pensava que seria hora de projetar Marau para o futuro, com a implantação de um aeroporto regional para transporte de cargas. Olhava o mercado consumidor do país e logo adiante para o mundo. Via mercado para o Frigorífico Borella, para a exportação do couro da empresa Fuga e produtos desta região, incluindo Passo Fundo. Numa reunião no Legislativo foi ridicularizado, quando afirmava em defesa de seu sonho: “Hoje é inviável, mas no futuro será de fundamental importância”.
Pois estamos hoje em 2010 e observamos as obras que avançam para a implantação do aeroporto regional de cargas em Vacaria. O investimento é de 16 milhões com recursos provenientes do convênio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos, da Agência Nacional de Aviação Civil, e de contrapartida do Estado. O complexo terá capacidade para receber aviões de carga de grande porte, como o Boeing 737, podendo efetuar pousos e decolagens em grande escala, com segurança e qualidade. O aeroporto está sendo construído ao lado da BR 285, a 11 quilômetros do centro da cidade. A pista de pouso terá dois mil metros de extensão por 30 metros de largura, com 42% já concluído. Uma equipe de 82 pessoas trabalham na obra. Previsão de entrega para janeiro de 2012.
Segundo o prefeito do município, Elói Poltronieri, o aeroporto de sua cidade agilizará o transporte de cargas perecíveis, como maçãs e pequenas frutas, que são enviadas para a Europa e América do Norte, além da exportação de flores. Será também importante para transportar carnes e leite desta região produtora.
É de ficar triste quando lembramos que um dia, Jatyr Foresti, pensando como estadista e para as próximas gerações, foi tratado com desrespeito pelo fato de olhar com mais alcance os horizontes do futuro. Ao relatar o fato, fica de nós o reconhecimento e o eterno respeito.

Editorial publicado na edição 686 do JM/Jornal de Marau de 22 de maio de 2010.

Bullying nas escolas

Chama a atenção este vocábulo que tem relação com fanfarra, valentia, maus tratos, intimidações e ameaças. Isto está presente nos relacionamentos de algumas escolas. Embora esteja aparecendo mais frequentemente agora, cada um de nós deve lembrar de atitudes assim no nosso tempo de escola. Por conta disso quantos abandonaram ou se transferiram de escola? Quantos trazem desde a infância medos escondidos e que se refletem no comportamento presente? Não pode continuar existindo, agressões, ameaças e medos. As escolas devem tomar medidas educativas e disciplinares para coibir os excessos. É tema desse editorial uma opinião da professora Ana Paula Araújo da rede de ensino da capital.
“Nas escolas da periferia de nossa Capital temos muitas crianças e jovens oriundos de comunidades em que abusos, negligências, abandono e agressões de diferentes tipos são comuns. Isso prejudica a formação integral desses sujeitos fazendo com que muitas vezes tenham dificuldade de conviver pacificamente na escola porque alguns reproduzem essa violência através do “Bully ing”. Dessa forma, alguns alunos interagem de forma violenta por meio de brincadeiras hostis, ameaçadoras e/ou constrangedoras, que são infundadas, propositais e freqüentes. Através delas desencadiam em alguns colegas com dificuldades de lidar com conflitos, por características de sua personalidade, medo e estresse. E isso atrapalha o equilíbrio e desempenho escolar deles. Frente a essa situação é preciso que as escolas busquem informações sobre o tema e fiquem atentas a esse tipo de manifestação para poderem planejar e intervir, auxiliando agressores e agredidos a interromperem o ciclo da violência com o apoio necessário para esclarecerem uma convivência harmônica.
Mas isso só não basta.concomitantemente, é preciso prevenir esse tipo de manifestação através de políticas de gestão escolar que promovam uma cultura de paz aliada a um trabalho pedagógico interdisciplinar que oportunize a aprendizagem de valores tais como a solidariedade, a tolerância e o respeito. Isso é essencial, pois muitas vezes para algumas crianças e jovens nesse local possuem a única oportunidade de aprender a conviver de forma mais simétrica que poderá contribuir para a construção de um futuro com relações mais democráticas e justas. Para isso ter chance de se tornar realidade, talvez também seja necessário que as escolas busquem fazer parcerias capazes de lhes auxiliar a ampliar seus conhecimentos para que tenham melhores condições de ajudar os alunos a aprenderem a conviver de forma sustentável, segura e saudável”.

Editorial publicado na edição 685 do JM/Jornal de Marau de 15 de maio de 2010.

Porque não foto no título?

Na edição de segunda-feira, dia 10, do diário Zero Hora, uma notícia que agrada muito na hora de evitar possíveis erros para as próximas eleições. O Brasil já conta com a apuração mais segura do mundo devido a criação e confiabilidade da urna eletrônica. O aperfeiçoamento segue com a obrigatoriedade de um documento de identificação. Disponibilizo aqui a matéria completa.

Documento com foto será exigido na hora de votar

Para votar neste ano, os eleitores terão de apresentar obrigatoriamente o título e um documento de identidade com foto.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os eleitores que portarem apenas o título não poderão votar.
Aqueles que perderam o título terão de pedir uma segunda via. Caso contrário, também não poderão votar. A nova exigência está prevista numa lei do ano passado e tem o objetivo de evitar que um eleitor vote no lugar de outro.
Entre os documentos com foto que serão aceitos no dia da votação estão a carteira de identidade, a carteira de trabalho ou de habilitação e o certificado de reservista.
Se o presidente da mesa receptora de votos ainda tiver dúvidas sobre a identidade do eleitor, mesmo depois da apresentação do título e do documento, poderá fazer perguntas sobre dados dos documentos a conferir a assinatura do documento com a feita pelo eleitor na sua presença.

Razões para o Rui concorrer

Se bem articulado na região e com alguns municípios que já manifestaram desejo de apoiar, Rui Gouvêa tem sim possibilidades de se eleger. Mas há outras formas de se manter vivo na política, no chamado recall (ficar na lembrança do eleitorado). Outros motivos também devem ser levados em conta:

a) Saber com quem realmente pode contar;

b) Desmentir a máxima de alguns, de que não tem votos;

c) Ver cair a máscara dos traidores, até dentro do partido;

d) Conhecer a lealdade dos partidos coligados que sempre juraram que o Rui é um homem de fé, acima de partidos, de caráter e do bem, e que pela unidade do projeto abriu mão de concorrer em 2008. (Juras da última campanha);

e) Colaborar com a legenda do PDT estadual;

f) Se cacifar para puxar uma coligação no futuro;

g) Constranger alguns com adesivos de outros;

h) Sacudir a árvore das relações e das “amizades” para fazer os podres caírem;

i) Acabar com a farra dos paraquedistas de outubro;

j) Trabalhar junto ao eleitorado do PMDB pedindo reciprocidade e gratidão;

l) Junto ao eleitorado do PP, que não tem candidato local, mostrar que pode ser a alternativa em coligações futuras. Seria uma jogada inteligente;

OBS: Se Rui desistir de concorrer, deve dar adeus ao futuro político. Precisa achar uma saída honrosa.

Não custa nada imitar!

É muito comum chegar até nossos veículos de comunicação (Vang e JM) pedidos da população sobre onde depositar produtos eletrônicos, lâmpadas e outros apetrechos que caíram no desuso. Quem já não passou pela dificuldade de não saber o que fazer sobre o descarte de lâmpadas fluorescentes, por exemplo? Trata-se de um produto que possui mercúrio, metal altamente tóxico e volátil, prejudicial à saúde da população e ao meio ambiente. O exemplo vem de Caxias do Sul e pode ser perfeitamente adotado em Marau. Trata-se do programa Recicla Lâmpadas (Lâmpada no Lixo nunca mais), contando com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O objetivo é estimular empresas e consumidores a devolverem os materiais usados para as lojas associadas a este programa, evitando assim o descarte no lixo comum. Os estabelecimentos funcionam como postos de coleta que destinarão as peças para empresas especializadas para descontaminação e reciclagem de componentes. Estudos indicam, por exemplo, que uma única lâmpada pode contaminar 15 mil litros de água, o equivalente a uma piscina. É possível sim conscientizar a população de que não pode e não se deve jogar lâmpadas no lixo comum, nem em terrenos baldios, devendo devolvê-las às lojas para a destinação correta. Trata-se de um projeto interessante e que certamente preservará o meio ambiente. Sobre este assunto, bom mesmo é buscar subsídios nos sites www.caxias.rs.gov.br e www.acomacaxias.com.br.
Viajando mais para o sul de nosso estado vamos encontrar um exemplo positivo na cidade de Bagé. Lá está em pleno andamento, um projeto para o controle efetivo de animais domésticos. Além do registro de todos os cães e gatos que têm proprietários identificados, o controle se faz por meio da implantação de micro chips, de cachorros das raças Pit Bull, Rottweiler, Bul Terrier, Dog Alemão, Dom Argentino e Doberman. Os chips podem ser encontrados nas casas veterinárias e agropecuárias da cidade. Os proprietários de cães e gatos de Bagé estão sendo chamados para providenciar o cadastro dos seus animais. Existe uma lei municipal que está em vigor e quem não efetuar o procedimento poderá ser multado. Para o cadastro, o proprietário do animal deve comparecer à Vigilância Sanitária, munido da carteira de identidade e CPF. Se Marau se interessar o telefone para contato é: (53)-3240-5257.

Em tempo: Marau enfrenta estes dois problemas. Não custa nada nossas autoridades da área ambiental, buscar subsídios para implementar medidas similares a estas em nosso município.

Editorial publicado na edição 684 do JM/Jornal de Marau de 08 de maio de 2010.

Faltam vozes de coragem

Cansado de tanto denunciar a forma sorrateira de tanta gente que assume cargos importantes nesta república, vale a pena acompanhar o pronunciamento da colega radialista do Rio de Janeiro, deputada Cidinha Campos - PDT. Reafirma tudo aquilo que já expressamos de que os requisitos conduta ilibada e alto saber jurídico, não são levados à sério neste país. Vale a pena acompanhar como reflexão sobre a realidade presente, onde oportunistas chegam a cargos por corporativismo ou apadrinhamento. Clique no play do vídeo abaixo.