sexta-feira, 7 de maio de 2010

Não custa nada imitar!

É muito comum chegar até nossos veículos de comunicação (Vang e JM) pedidos da população sobre onde depositar produtos eletrônicos, lâmpadas e outros apetrechos que caíram no desuso. Quem já não passou pela dificuldade de não saber o que fazer sobre o descarte de lâmpadas fluorescentes, por exemplo? Trata-se de um produto que possui mercúrio, metal altamente tóxico e volátil, prejudicial à saúde da população e ao meio ambiente. O exemplo vem de Caxias do Sul e pode ser perfeitamente adotado em Marau. Trata-se do programa Recicla Lâmpadas (Lâmpada no Lixo nunca mais), contando com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O objetivo é estimular empresas e consumidores a devolverem os materiais usados para as lojas associadas a este programa, evitando assim o descarte no lixo comum. Os estabelecimentos funcionam como postos de coleta que destinarão as peças para empresas especializadas para descontaminação e reciclagem de componentes. Estudos indicam, por exemplo, que uma única lâmpada pode contaminar 15 mil litros de água, o equivalente a uma piscina. É possível sim conscientizar a população de que não pode e não se deve jogar lâmpadas no lixo comum, nem em terrenos baldios, devendo devolvê-las às lojas para a destinação correta. Trata-se de um projeto interessante e que certamente preservará o meio ambiente. Sobre este assunto, bom mesmo é buscar subsídios nos sites www.caxias.rs.gov.br e www.acomacaxias.com.br.
Viajando mais para o sul de nosso estado vamos encontrar um exemplo positivo na cidade de Bagé. Lá está em pleno andamento, um projeto para o controle efetivo de animais domésticos. Além do registro de todos os cães e gatos que têm proprietários identificados, o controle se faz por meio da implantação de micro chips, de cachorros das raças Pit Bull, Rottweiler, Bul Terrier, Dog Alemão, Dom Argentino e Doberman. Os chips podem ser encontrados nas casas veterinárias e agropecuárias da cidade. Os proprietários de cães e gatos de Bagé estão sendo chamados para providenciar o cadastro dos seus animais. Existe uma lei municipal que está em vigor e quem não efetuar o procedimento poderá ser multado. Para o cadastro, o proprietário do animal deve comparecer à Vigilância Sanitária, munido da carteira de identidade e CPF. Se Marau se interessar o telefone para contato é: (53)-3240-5257.

Em tempo: Marau enfrenta estes dois problemas. Não custa nada nossas autoridades da área ambiental, buscar subsídios para implementar medidas similares a estas em nosso município.
Editorial publicado na edição 684 do JM/Jornal de Marau de 08 de maio de 2010.

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