sexta-feira, 8 de junho de 2012

Garantir o bem viver

A palavra chave como garantidor do futuro é planejamento. Não é de outra forma o que se deseja para Marau para enfrentar os desafios e realizações de sua vocação de trabalho, desenvolvimento integral. Está nas mãos dos empresários e entidades de classe, instituições e associações, um trabalho aprofundado sobre dados oficiais do município. Trata-se do projeto Marau 2020. É uma iniciativa do município, Faculdade de Administração da Associação Brasiliense de Educação (FABE), Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropecuária (ACIM).

É um compêndio de informações, dados oficiais das virtudes e das carências de Marau. Não foi esquecido da análise de nossos defeitos também. Três vertentes foram enfocadas: Desenvolvimento Econômico, abrangendo o Desenvolvimento Rural e Agronegócio. Indústria, Comércio, Serviços e Turismo.
No vértice do Desenvolvimento Social são elencadas ações de Saúde, Educação, Segurança e Justiça, Esporte, Cultura e Lazer, Assistência Social e Habitação.

Enfoque que merece atenção é o que se refere a Gestão Pública. Mereceu um capítulo especial esta área no campo do Desenvolvimento Institucional e Cidadania. Inúmeras entidades participaram da compilação de informações que serviram de base para formatação do documento e para o direcionamento futuro de Marau. Não deixa de ser fonte de pesquisa para os futuros dirigentes que assumirão o comando de Marau em janeiro de 2013. Reuniões e pesquisas para o projeto 2020 mostram que há sim um desejo de buscar o Norte de um dos municípios que mais cresce e se desenvolve no Sul do Brasil.

No texto final do projeto fica bem colocada da afirmação: “Os participantes que protagonizaram a construção desta agenda, para além das suas realidades mais próximas, traçaram metas que contemplam uma cidade para o futuro”.
O tema é bem intencionado. Serve de balizador para se buscar como resultado final o planejamento para crescer e alcançar Qualidade de Vida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Eficiência e credibilidade


Raros são os apontamentos negativos sobre a atuação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Marau. Depoimentos são inúmeros sobre a presteza eficiência da unidade local. Somos testemunhos dos momentos dramáticos vividos pela corporação e as improvisações voluntárias. Quantas vezes a água vazava para todos os lados e chegava com dificuldade no final das mangueiras para abafar incêndios. O município contribuiu muito e a parceria com a sociedade civil, empresários e moradores foi determinante para a evolução que hoje desfrutamos. Cursos de treinamentos para os profissionais foram realizados em diferentes cidades que tinham melhor estrutura para procedimentos.

Com as novas instalações na Honorino Pereira Borges (Caminho do parque Lauro Bortolon), incorporações de tecnologias e viaturas, carros de combate a incêndio e principalmente unidade de socorros, deslanchou o serviço. Hoje é referência de resultado.
Sem favor algum, o Corpo de Bombeiros de Marau, merece o apelido de anjo da guarda da população. É uma entidade que todos confiam.
Discute-se agora se é viável ou não que a Unidade de Serviço de Atendimento Móvel (Samu) deve ou não ficar aos cuidados dos Bombeiros. A prática tem mostrado que a população confia mais na rapidez dos Bombeiros do que o atendimento da Samu. Os profissionais ligados ao sistema são prestativos e dedicados. 

A discussão é a burocracia para liberação da unidade tão logo aparece uma emergência.
Estar junto aos Bombeiros Voluntários é possível sim. Acontece presentemente em alguns municípios do Estado. Teutônia entregou o carro da Samu aos cuidados dos Bombeiros e funciona bem. A liberação do deslocamento da viatura que é preparada para socorro obedece o mesmo procedimento. Deve-ser acionar o 192 e a liberação vem da central de Porto Alegre com os procedimentos de praxe.
Todos sabem que é melhor esperar um pouquinho para um atendimento profissional, e suporte técnico, do que fazer uma remoção da vítima de qualquer forma, pois pode ocasionar sequelas. A partir do momento que a Samu é acionada o paciente passa a ser regulado pelo Sistema Único de Saúde e recebe encaminhamento e transferências conforme a gravidade.

Respondendo a tantos questionamentos é bom lembrar que não basta estar nas mãos dos eficientes Bombeiros, é preciso equipe treinada e altamente qualificada para cumprir a função a que se destina este serviço de atendimento móvel de emergência.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Caminhos da convergência


A Vang FM e JM/Jornal de Marau realizaram a primeira experiência do projeto Quem Faz Esta Cidade. O encontro foi na sala de reuniões da prefeitura e reuniu representantes de diferentes segmentos da sociedade. Tratamos de trânsito, segurança, saúde, emprego e renda.
Estes e outros temas serão abordados em outros pontos da cidade.
Ficou demonstrado na prática que existe um esforço nas diferentes formas de tentar amenizar localizados problemas.
No entanto, o que fica claro, é a necessidade de uma inclusão de representantes da sociedade organizada para minimizar alguns problemas crônicos e sérios.
Não se justifica que uma cidade com mais de 40 mil pessoas tenha apenas meia dúzia de policiais ostensivamente nas ruas.
 Não dá para aceitar que o Estado não cumpra com sua função de oferecer melhores condições e sensação de segurança pública.

Também ficou evidenciado que o trânsito merece um estudo pormenorizado, mais profissional, contemplando bairros e outros pontos da cidade. Existe um interesse de fazer melhorias, mas carece investimentos e aparelhamento das secretarias responsáveis.
Ainda em se tratando se segurança, debateu-se a possibilidade de implantação da Guarda Armada. Criação do sistema de videomonitoramento da cidade e seus pontos estratégicos, como entradas da cidade e locais de melhor movimentação de público. O projeto dos Azuizinhos está dando bons resultados em outras cidades e possibilita que a Polícia Militar tenha mais tempo para outras atribuições de prevenção e realização de suas funções em oferecer segurança para a população.
No trato de emprego e renda, ficou evidenciada a necessidade de cursos profissionalizantes e preparação de mão de obra que o desenvolvimento requer. Município luta por modificar a forma de usar os recursos de apoio para as empresas como o Fundopen, onde Marau hoje não se inclui atualmente. Em relação a futuros investimentos, a preocupação é oferecer infraestrutura básica para atração de novos empreendedores.

Se percebe a preocupação do governo em oferecer condições de incentivo aos pequenos empreendedores do município na diversificada economia que nos caracteriza.
A situação do enfrentamento da saúde gerou bom debate. De um lado a preocupação preventiva, com consideráveis investimentos na implantação de 12 unidades de ESFs. De outra parte o exagerado número de pessoas que procuram o pronto atendimento curativo, ultrapassando mensalmente o número de 3 mil pessoas atendidas. Há um claro descompasso destas duas realidades.
Este projeto de cobertura jornalística pretende ouvir todos os bairros da cidade. Já ficou claro que o mais urgente é unir forças e tentar discutir com profundidade todos os problemas que uma cidade de desenvolvimento como Marau apresenta e buscar solução.
Construir resultados positivos passa, inevitavelmente, pelo maior grau de consenso da população e suas chamadas forças vivas da sociedade.  

sexta-feira, 30 de março de 2012

Nas mãos de quem?


O mês de março será lembrado com a perda de dois dos mais expressivos nomes do humor e da inteligência, uma ligação direta com a imprensa brasileira. Primeiro foi Chico Anysio, homem de múltiplos personagens e refinado humor. Veio depois a morte de Millôr Fernandes, muito além de refinado humor, um frasista incomparável. 
Jornal O Dia repercutindo morte dos vários Chico's

Os dois nomes ferem com suas mortes a inteligência nacional. Eram versáteis no que faziam. Escreviam, criavam, faziam roteiros de peças teatrais, dirigiam, encenavam e pintavam. Chico cantava também e era mestre do palco e na tela do cinema e televisão.
Millôr era desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor, um dos principais responsáveis por marcos do jornalismo brasileiro como a revista O Cruzeiro e o jornal O Pasquim. Millôr pautou sua atuação por uma ironia que machucava as entranhas dos políticos.
Para nós da imprensa, fica a idéia de um insubstituível jornalista e paradigma de como devemos ser. Ensina para todos os que atuam nas comunicações: “A imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”.
A “oposição” está longe de ser a político partidária e sim a do questionamento, postura e posição perante as obras do cotidiano.
Em outra sentença, de intermináveis verdades, eternizou: “Político profissional jamais tem medo de escuro. Tem medo é de claridade”. Ou ainda quando, naquela época de embriagues política e econômica sentenciou: “Brasil; um filme pornô com trilha de Bossa Nova”.
Um gênio da cultura. Um construtor da moralidade e decência, que entre suas críticas jamais teve medo em manifestar qualquer opinião a respeito da situação do país.

Millôr morreu aos 88 anos

Já perdemos tantos, Nelson Rodrigues, Chico Anysio, Millôr Fernandes, que serão sempre modelos para a prática do jornalismo e do humor com inteligência.
Abaixo, uma série de ditos desse grande brasileiro das letras, das obras e do bom humor.

“O Jornalista deve ser cético para que o leitor não se torne cético com relação ao jornalista”.

“Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira para matar”.

“Fiquem tranquilas as autoridades. No Brasil jamais haverá epidemia de cólera. Nosso povo morre é de passividade”.

“Nossos corruptos são tão incompetentes que só conseguem roubar do governo. Se fossem ladrões na iniciativa privada morreriam de fome”.


Além destes ícones, quem seguir agora?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quem faz esta cidade!


Até a idéia não é original. A Rádio Gaúcha fez isto percorrendo 5 regiões do Estado para fazer uma radiografia da diversidade do Rio Grande do Sul. A Vang FM e JM/Jornal de Marau, também se propõem a ouvir, muito mais do que falar. Para isso faz um projeto de cobertura externa, na filosofia de sair dos estúdios e se identificar mais com o seu público ouvinte. Lideranças, entidades, empresários, a chamada força viva do bairro terá a oportunidade de discutir um pouco suas urgências e necessidades.

Certamente é a oportunidade de agradecer as melhorias e conquistas que a comunidade vivencia. É salutar que moradores verbalizem e consigam exercer a cidadania, quando reclama de Segurança Pública e sua melhor forma de fazer. Quando deseja que sejam implementadas mudanças e avanços nas áreas de maior necessidade. Com esta iniciativa, será importante ouvir as mulheres que poderiam dar informações de como funciona o sistema de saúde e os ESFs dos bairros. Como funciona o sistema de visita dos agentes de saúde, ruas, calçamento, distribuição de água, transporte, comunicações, creches, escolas e tudo o que diz respeito a melhor qualidade de vida.

O departamento de Jornalismo da Vang FM e JM/Jornal de Marau está preparando com cuidado a transmissão do projeto Quem Faz Esta cidade, dentro do Espaço Plural, nas quintas-feiras entre 09 e 11 horas. O JM circulará na edição de fim de semana com matérias produzidas no local com o objetivo de retratar sob a ótica do povo como está no nosso município em forma de radiografia.
Depois de vários anos cobrindo os fatos de uma comunidade regional, percebemos que é fundamental levar o rádio e sua forma de fazer, para o conhecimento do público que confere índices de expressiva audiência, notadamente o programa Espaço Plural, que trata-se de um marco no jornalismo do interior.
Antecipamos agradecimentos, em nome da Vang FM e JM/Jornal de Marau.