segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Surpresas da bola


Até quem não aprecia futebol se surpreende com algumas peripécias que ele apronta. Uma fórmula por muitos defendida e por poucos execrada. Assim é encarado o sistema de pontos corridos que privilegia o equilíbrio. Esse Campeonato Brasileiro de 2009 está de tirar o fôlego. Imaginem só que o Internacional precisa nada mais e nada menos que de uma vitória ou empate do Grêmio no Maracanã para tirar o título do Flamengo. Até aí, tudo bem. Mas assim beneficia, associada a uma vitória provável do Inter contra o Santo André em Porto Alegre, a ida do título para o Beira Rio. O Grêmio é o fiel da balança. Que coisa extraordinária que o campeonato reservou para sua última rodada. Sem falar que São Paulo e Palmeiras também estão no páreo e podem levantar o caneco. Após declarações de jogadores e direção, ficou claro que o Grêmio vai facilitar escalando reservas e juniores na partida final. E eu que continuo afirmando e me convencendo: “Toda rivalidade explícita corresponde a uma afinidade secreta”. Um não vive sem o outro. E caso fosse o Internacional, não tenha dúvidas, faria a mesmíssima coisa. Já rola na internet piadas e provocações como a foto acima. Segundo os gremistas, essa será a escalação do próximo domingo. “Sub 12 neles”, diria o internauta que enviou e colaborou com a gente. Não é por nada que a maioria aponta a rivalidade gaúcha como a maior do planeta.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A sociedade responde

O episódio da mobilização popular deve servir para uma análise criteriosa de um despertar para a cidadania. Mais de duas mil pessoas fizeram a maior manifestação de protesto que a cidade tem lembrança. Era tarde de trabalho, ameaça de chuva, trânsito difícil no pico do horário o que terminou por impedir que outros chegassem a tempo para o início da caminhada até a comunidade de São Luis. A manifestação foi pacífica até quase o final. Foram extremamente positivas também as iniciativas de um grupo de fazer inserções no asfalto como desabafo pelo descaso com nossos governos que se sucedem sem resolver o problema. Houve sim, um momento de apreensão sobre o desfecho daquela concentração e o enfrentamento com a Polícia Rodoviária. Deu para perceber claramente que muitos policiais de Marau que foram chamados para dar reforço as operações da Polícia Rodoviária fizeram o suficiente para impedir agressões de parte a parte. Tinham certamente em mente, os perigos que familiares seus também passam diariamente na famigerada estrada. Seria de todo conveniente nestas alturas dos acontecimentos que a polícia não parta para a retaliação com aplicações de multas a qualquer pretexto só pelo fato de o veículo ter placas de Marau. Denúncias neste sentido já chegaram a nossa redação. Caminhões de um empresário que liderava o protesto, já no dia seguinte, teve três veículos multados por supostos defeitos encontrados pelos policiais rodoviários.
Compreensível também as críticas bem localizadas, de certas figuras carimbadas, interpretando o fato como prejudicial aos eternos protocolos e acordos firmados com o Daer e sem solução. Se sentiram quem sabe desprestigiadas por não terem a coragem de estar na dianteira da manifestação popular. É que a população parece que está perdendo o encanto pela classe política que ganha o carimbo de enrolação e acomodação. Dá para perceber também que a população quer, mesmo que seja pela força de manifestos assim, resolver e apressar aquilo que é promessa, discurso, conversa e principalmente protocolos que se mostram ineficientes e improdutivos.
Parece que alguns, do alto de suas vaidades, vislumbram nestas iniciativas da população, tentativas de divisão nos movimentos que reclamam solução. Pelo contrário, continua valendo o caminho do entendimento e da negociação, mas não se pode desprezar o que o povo fez pelas mãos, expressando a dor e indignação pelo desleixo das autoridades. As imagens que correram o Rio Grande, com certeza, foram fundamentais pela ação do governo que já estão sendo confirmadas. As obras em São Luis devem iniciar antes do dia 7 de dezembro. Este gesto de extravasar o grito contido, ganhou dimensão de cidadania e começa a produzir frutos.
Está provada a tese que é pela pressão que as democracias avançam e se solidificam. Parece ser o caso deste encontro do povo soltando a voz represada da cidadania. Foi também um desagravo aos que morreram e uma homenagem as famílias que suportam com dificuldade a dor de perdas irreparáveis.
Valeu a sua participação. Definitivamente, Marau não será mais o mesmo.

domingo, 22 de novembro de 2009

Pela Valquíria, Marina e Eduardo!


A vida é tão surpreendente, dinâmica, passageira. É também em certos momentos, como o de agora, de dor, inconformidade e indignação. O último acidente na famigerada estrada Marau/Passo Fundo provoca consternação e nos remete para pensar não mais no passado, mas um olhar e atitudes para buscar o futuro. Tenho manifestado com dureza e ao mesmo tempo com voz embargada, interpretando a revolta de uma região que perde resignadamente seus filhos na brutalidade da estrada (um dia como sonho de ser rodovia). Já foi tentado de tudo. Quantas cestas de fartos produtos foram dados para nossos representantes políticos? Por favor! Chega de cestas e de reuniões improdutivas! Chega de renovações de promessas. Basta do servilismo e da bajulação. Chega de subserviência e paparicar quem não decide. É hora de outras medidas mais drásticas. Chegou o momento dos dirigentes de empresas que pagam seus impostos chamarem para si a responsabilidade das mobilizações, se preciso for paralisando suas indústrias, liberando seus colaboradores e manifestando toda a inconformidade contida no interior de cada um de nós. Queremos respeito! Exigimos estradas dignas de nossos esforços produtivos. Aos dirigentes políticos recomendamos que fechem apoio aos candidatos que no exercício agora de seus mandatos se posicionem com o voto em favor dos projetos da Governadora, somente se cumpridas as exigências que reclamamos com tanta espera e sem solução. Chega de enrolação.Vários projetos estão na Assembléia e precisam de votos. Devemos cobrar dos Deputados que apóiam o governo: Luciano Azevedo, Alexandre Postal, Cherini, Gilberto Capoani e outros pára-quedistas de plantão que só merecerão nosso apoio se negociarem seus votos para a Governadora, em troca do imediato cumprimento das promessas renovadas e não cumpridas de uma rodovia digna do nosso merecimento. Chega de bajulação e subserviência. Esta é a oportunidade de empresários amigos do Alexandre Santin, a vítima da vez, de unir esforços como apelo de tantas famílias enlutadas, de quantas vidas perdidas e de tantos sonhos para o futuro, como destes filhos pequenos que perdem seu pai e referência para pautar o futuro. É triste ter que ouvir da cabeça de uma criança inocente, de três anos, quando soube que seu pai morreu em acidente, questionar da seguinte forma : “E agora, quem vai me levar para a granja ?”. Certos estamos que nunca faltará um acompanhamento e apoio dos tios e parentes de uma família exemplar de nossa sociedade. Renovamos esperança que o Eduardo e a Marina, muito antes de seu tempo de universidade, possam passar pela fatídica curva de São Luis e ver que a dor da perda de um pai dedicado e exemplar, serviu para mobilizar todos nós e entregar ao tráfego uma estrada digna de nossos sonhos de ir e vir, com a certeza do reencontro na família.
Por todas as famílias que perderam os seus membros é que devemos renovar esforços e não deixar nunca de nos indignar. Todos temos um pouco de culpa: no descaso, na indiferença, na acomodação e falta do brio de cidadania.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Leitura, o bem primeiro

Saudamos aqui um movimento que ganha corpo em Brasília. Parlamentares e artistas se movimentam para reivindicar a redução de impostos do setor fonográfico, a fim de baixar os preços na produção musical. Cantores, como Raimundo Fagner e Sandra de Sá, estão liderando movimento junto ao Ministro Guido Mantega, da Fazenda. O Ministro orientou aos técnicos para encontrar uma saída para baratear o preço dos discos gravados e anunciou medidas neste sentido para atender o mundo fonográfico. Bom seria que se aproveitasse a deixa para tentar baixar os custos na produção da impressão de livros e similares, estendendo-se aos jornais, com menos incidência de impostos para que mais exemplares cheguem na mesa dos nossos patrícios. Antes de se colocar celulares, segundo projeto do governo, na cesta básica do bolsa família, o livro deveria chegar primeiro. O celular vem num ano eleitoral, para atender a todos os que recebem o Bolsa Família e mais sete reais para mantê-lo em funcionamento. Com livros subsidiados, a população logo adiante, nem precisaria de auxílio.
Quanto mais esclarecida uma população, menos circo de graça e menos pão do favorecimento. A dignidade se imporia e cada um buscaria o seu peixe com mais dignidade e satisfação de poder, pelo seu talento, colocar na mesa seu sustento de dignidade com liberdade de escolha.
Há um porém nesta idéia absurda. Se isto viesse a acontecer, a liberdade de escolha no voto, também seria pela consciência e não pelo roncar das barrigas. É que nos curais que ainda persistem, e muito, a conveniência do analfabetismo imperando, servindo de muleta e amparo para os coronéis de nossa vida pública se perpetuando no poder pela forma histórica do clientelismo. Sabemos da cultura de se institucionalizar o problema e não de resolver a pobreza, analfabetismo e miséria.
Também estamos preocupados com a questão musical e seu alto custo. Torcemos para que se adotem medidas para acabar com a proliferação da pirataria e que sirva para atender a toda a produção cultural, seja em que gênero se esteja fazendo arte. Com discos mais acessíveis e de qualidade, todos saem ganhando. Os artistas, o mundo fonográfico e o consumidor brasileiro.
Justo quando a gente tem oportunidade de ver uma exitosa feira de livros na capital e uma realização cheia de conquistas da Jornada de Literatura de Passo Fundo, viria em boa hora medidas de impostos reduzidos sobre as publicação de livros no país. Para uma sociedade independente, de esclarecidos, nada melhor do que investir no médio e longo prazo, com acesso aos livros e ao esclarecimento.
Será que convém medida assim para quem já domina o mercado dos votos da população Brasileira?
Esta é a questão para estadistas da educação continuarem a luta, como Cristovam Buarque, nosso Senador, que de Brasília faz ecoar pelo país a necessidade de uma revolução cultural, seguindo o que pregava o grande arcebispo de Olinda, Dom. Helder Câmara. O Brasil precisa muito de mais gente assim comprometida como estes dois brasileiros que são paradigmas de educação. Só teremos outros, se fruto da leitura e do esclarecimento. Salve pois o livro! salve com ele, a liberdade!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Aventura para não ser imitada

Como explicar que alguém que não sabe nadar, se aventure em uma jogada dessas? Não fosse a solidariedade dos companheiros, Nano, Menegat, Rudi, Vinicius e Arthur, também irresponsáveis, certamente não estaríamos exibindo este vídeo. Sugerimos ao colega Marivaldo, se quiser continuar pescando conosco, por favor faça um curso de natação.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lei de Incentivo a Cultura


Planejamento é tudo em qualquer tipo de atividade. Não foi diferente no projeto enviado para apreciação da Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que trata das três fases – Salamarias, Museu do Salame e Festival Nacional do Salame. Foi na tarde de quartas feira, dia 11 de outubro que a Secretária de Estado, Mônica Leal, tomou conhecimento destes projetos que já tinham passado pela análise técnica de um conselho especial que analisa e viabiliza apoio cultural por parte da secretaria para fomentar a cultura e turismo.
Prefeito municipal Vilmar Zanchin, seu vice-Prefeito, Ivanir Roncatto, Secretário do Desenvolvimento Econômico, Mauri Bebber e o jornalista Carlito Silvestri, apresentaram e defenderam os projetos para garantir apoio cultural e financeiro em nome da comunidade de Marau.
A secretária ficou impressionada pelo resgate cultural desta parte da história que engrandece uma região toda de colonização italiana. Dia 27 deste mês, inauguram um Tratoria e ristaurante de propriedade da família Câmera em Nossa Senhora do Carmo, e logo adiante outros investimentos que os moradores que integram a Rota das Salamarias ultimam fazer. Com isto, se infra-estruturam para um futuro que não tem voltas. O Museu ou Memorial do Salame já tem apoio cultural do instituto similar em Milão no norte da Itália e para aonde uma delegação de Marau deverá ir nos próximos meses.
No fechar desta edição recebemos a informação de que a Confederação Brasileira de Futebol, pretende entregar para representantes da Fifa, que aqui estarão vistoriando obras que o Estado já que é sub-sede da Copa 2014, uma cesta de produtos que identificam o Rio Grande do Sul. E a Rota das Salamarias participaria com o Salame produzido aqui, junto com o queijo de Carlos Babosa e o vinho da região de Bento e Caxias. A se confirmar, renova a crença e entusiasmo dos idealizadores deste projeto que, se conduzido com sabedoria, implantará na região uma fonte permanente de turismo e renda, na chamada indústria limpa e sem chaminés.
Primeiro passo, sobre o festival do Salame, será vencer algumas pequenas barreiras e resistências dos que duvidam do empreendimento. Será a vitória do convencimento e do engajamento de todos em torno de um projeto que tem tudo para se transformar em realidade.É indispensável unir todos os esforços para transformar a luta em instrumento de divulgação do projeto. Um passo importante já foi dado, garantir da Secretaria de Cultura do Estado o apoio necessário da Lei de Incentivo a Cultura.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Autuori não é mais técnico do Grêmio


O que todos os torcedores gremistas previam concretizou-se na noite desta terça-feira. O tão aguardado técnico Paulo Autuori (a direção esperou cerca de 40 dias pela vinda do profissional) está deixando o Grêmio para receber 700 mil mensais no Al-Rayyan, seu antigo clube. No final da tarde de ontem, após treino, Autuori deixou nas entrelinhas que não teria como recusar a pedida. E agora? Silas, Adilson Batista, Portaluppi...?
Bem colocado na manhã desta terça pelo colega Carlo Luigi no Espaço Plural: lembram da transferência do meia Roger no ano passado? Saiu nas mesmas condições que Autuori e foi considerado “persona non grata” no Olímpico. Dois pesos e duas medidas? Ano para ser esquecido devido a tantos equívocos cometidos pelos "experts" do Olímpico. Resta esperar por 2010. Com a palavra a nação azul...


Foto: Diego Vara/clicrbs

Unificação e Liberdade

9 de novembro comemora-se 20 anos da queda do Muro de Berlin. Um filme passa pela cabeça da gente. Aquele 1989 com as próprias mãos e com todas as forças do ocidente ou leste europeu, incluindo famílias que não se encontravam por muitos anos pela obra de egoísmos de seus idealizadores, foi derrubado a muralha do preconceito e da dicriminação. Caía naquela data o símbolo da Guerra Fria, do regime fechado do Comunismo e das separações dos alemães. Com a queda a nação voltou ser única e um só povo também. Berlin festejou com todas as razões esta data da história que não pode ser varrida da lembrança. Claro, para que nunca mais se repita. Na copa de 2006 a Vang e Jornal de Marau acompanharam as comemorações dos povos na Fan Fest (local em praça pública para acompanhar os jogos de outras sedes. Em Berlin o encontro foi no mesmo Portão de Brandemburgo). Ontem, em Berlin, capital atual da Alemanha unificada, as festividades foram somente para celebrar. Turistas e personalidades do mundo estiveram presentes no marco histórico da cidade construído na época da divisão. O Portão de Brandemburgo se tranformou em um cenário de festa com fogos, discursos e atrações populares. A separação dos alemães se deu em 1961 e só voltaram a conviver juntos em 9 de novembro 1989. Ainda persiste um certo preconceito no país entre os alemães do Leste e os ocidentais. Aos poucos, e é tarefa do segundo mandato de Ângela Merkel, será resolvido o problema do desemprego que ronda a casa dos 9 por cento. Pela força da educação e determinação de sua gente é que a Alemanha é a terceira economia do Mundo. Seus mais de 80 milhões de pessoas tentam aos poucos esquecer os horrores da última guerra e procuram conservar os seus efeitos para exatamente propagar a idéia de que fatos de atrocidade e segregação nunca mais voltem a acontecer.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Como ficam os idosos?

Logo quando o governo barra o reajuste de aposentados com a negação do projeto que estende a todas as aposentadorias e penções o mesmo índice de correção dos benefícios no valor de um salário mínimo temos que assistir ainda a discriminação aos mais velhos em casos de doações de órgãos. Reproduzimos aqui o pensamento do diretor do Instituto de Gereatria e Gerentologia a PUCRS, professor Newton Luiz Terra. Concordamos no enfoque e transformamos como editorial sem qualquer modificação no texto.
“Embora se conheça a inevitabilidade da velhice e a inexorabilidade da morte, sempre se lutou por uma solução que pudesse levar o homem à eterna juventude. As pesquisas sobre o envelhecimento estão progredindo e têm potencial de, algum dia, fornecer métodos para melhorar a saúde e a longevidade dos indivíduos. Desde a década de 70, sabe-se que as células humanas têm capacidade limitada de se reproduzir. Os responsáveis por isso parecem ser os telômeros, uma capa que fica bem na ponta dos cromossomos (onde está enrolado o DNA), que serve para evitar que a molécula de DNA se esgarce como um cadarço de sapato.
A cada vez que uma célula se divide, os telômeros vão encurtando, até acabarem. Quando os telômeros de uma célula ficam suficientemente curtos, dão um sinal para que ela pare de se dividir e ativam os genes do envelhecimento. Se uma enzima chamada telomerase, responsável pela reconstrução dos telômeros, for ativada, a célula torna-se imortal. Se os cientistas conseguirem controlar de forma favorável essa enzima, talvez consigam retardar o envelhecimento e várias doenças da velhice.
O prêmio Nobel de Medicina de 2009 foi concedido para pesquisadores que estudam os telômeros e o envelhecimento. Felizmente, existe todo um esforço mundial para aumentar o tempo de vida médio da espécie humana e esta pesquisa mostra que isto já é possível. Se por um lado a notícia faz com que o idoso sonhe com uma vida mais saudável e longa, por outro fica incrédulo e perplexo com a recente notícia do Ministério da Saúde de que a fila de transplantes dará prioridade a menores de 18 anos.
A bioética é a ética da vida e um de seus princípios fundamentais, o da justiça, diz que os iguais devem ser tratados igualmente, ou seja, deve existir imparcialidade na distribuição dos riscos e benefícios. Os idosos foram os que mais contribuíram para o bem-estar da sociedade e agora, em função da idade e do critério prognóstico, vão para o fim da fila dos transplantes. Por terem ultrapassado os 60 anos de idade e com uma menor sobrevida em relação às demais faixas etárias, são condenados a uma eutanásia social. Infelizmente as políticas de atenção à saúde aos idosos no Brasil só contribuem para o desânimo, perda de vontade de viver e sofrimento para esta parcela da população”.