domingo, 22 de novembro de 2009

Pela Valquíria, Marina e Eduardo!


A vida é tão surpreendente, dinâmica, passageira. É também em certos momentos, como o de agora, de dor, inconformidade e indignação. O último acidente na famigerada estrada Marau/Passo Fundo provoca consternação e nos remete para pensar não mais no passado, mas um olhar e atitudes para buscar o futuro. Tenho manifestado com dureza e ao mesmo tempo com voz embargada, interpretando a revolta de uma região que perde resignadamente seus filhos na brutalidade da estrada (um dia como sonho de ser rodovia). Já foi tentado de tudo. Quantas cestas de fartos produtos foram dados para nossos representantes políticos? Por favor! Chega de cestas e de reuniões improdutivas! Chega de renovações de promessas. Basta do servilismo e da bajulação. Chega de subserviência e paparicar quem não decide. É hora de outras medidas mais drásticas. Chegou o momento dos dirigentes de empresas que pagam seus impostos chamarem para si a responsabilidade das mobilizações, se preciso for paralisando suas indústrias, liberando seus colaboradores e manifestando toda a inconformidade contida no interior de cada um de nós. Queremos respeito! Exigimos estradas dignas de nossos esforços produtivos. Aos dirigentes políticos recomendamos que fechem apoio aos candidatos que no exercício agora de seus mandatos se posicionem com o voto em favor dos projetos da Governadora, somente se cumpridas as exigências que reclamamos com tanta espera e sem solução. Chega de enrolação.Vários projetos estão na Assembléia e precisam de votos. Devemos cobrar dos Deputados que apóiam o governo: Luciano Azevedo, Alexandre Postal, Cherini, Gilberto Capoani e outros pára-quedistas de plantão que só merecerão nosso apoio se negociarem seus votos para a Governadora, em troca do imediato cumprimento das promessas renovadas e não cumpridas de uma rodovia digna do nosso merecimento. Chega de bajulação e subserviência. Esta é a oportunidade de empresários amigos do Alexandre Santin, a vítima da vez, de unir esforços como apelo de tantas famílias enlutadas, de quantas vidas perdidas e de tantos sonhos para o futuro, como destes filhos pequenos que perdem seu pai e referência para pautar o futuro. É triste ter que ouvir da cabeça de uma criança inocente, de três anos, quando soube que seu pai morreu em acidente, questionar da seguinte forma : “E agora, quem vai me levar para a granja ?”. Certos estamos que nunca faltará um acompanhamento e apoio dos tios e parentes de uma família exemplar de nossa sociedade. Renovamos esperança que o Eduardo e a Marina, muito antes de seu tempo de universidade, possam passar pela fatídica curva de São Luis e ver que a dor da perda de um pai dedicado e exemplar, serviu para mobilizar todos nós e entregar ao tráfego uma estrada digna de nossos sonhos de ir e vir, com a certeza do reencontro na família.
Por todas as famílias que perderam os seus membros é que devemos renovar esforços e não deixar nunca de nos indignar. Todos temos um pouco de culpa: no descaso, na indiferença, na acomodação e falta do brio de cidadania.

3 comentários:

  1. Como gostaria que todas pessoas pensasse como voce que se emocionassem se indignassem como voce mas somos poucos que tem coragem de vestir uma camisa ou assumir um lado certo ....continue assim podemos mudar alguma coisa com voces no comando nao vamos ter alexandre de volta ....mas teremos feito alguma coisa pois se ele estivesse com nos estaria lutando junto ......

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  2. concordo plenamente com vc carlito e também acho q vc não deve pedir desculpas pelas palavras ditas no sábado e hj também .De que adianta fazer como certos políticos ,usar palavras bonitas,usar termos dificeis de ententer ,sim, é preciso muitas vzs procurar no dicionáriio o significado.Às vzs tem que ser curto e grosso ,doa a quem doer,qtas vidas ,qtos amigos,qta dor.Continue assim, te admiro muito.Abraços.

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  3. Carlito, me emocionei com o que vc escreveu. Como sempre muito sábio no trato com as palavras.. será um dor que nunca se apagará.. toda vez que passarem por aquela estrada, lembrarão.. muito triste.

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