sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pelas estradas

Corre como verdade que o ex-presidente Washington Luis, tinha convicção de que “Governar é abrir estradas”. Pelo sim, pelo não, o que deveriam dizer governos que não conservam e não constróem estradas? Evidente que todo o governo elege nas propostas de campanha algumas prioridades. Geralmente é saúde, educação, e modernamente é charme dizer que o meio ambiente é a número um das prioridades. É só olhar por todo o lado, que se verifica no Brasil inteiro o desrespeito à natureza. Nos últimos anos, Marau pecou muito neste particular.
Voltando ao assunto das estadas, aguarda-se a vinda da presidenta Dilma Rousseff no dia 13 ao Estado para fazer entrega de 96 retroescavadeiras, de um total de 114, do programa de recuperação de estradas vicinais do Ministério de Desenvolvimento Agrário. O programa ainda prevê entrega de motoniveladoras para municípios que integram o consórcio para recuperar rodovias. Não temos a informação precisa se Marau figura em alguma destas possibilidades de receber equipamentos para melhorar estradas.
Enquanto esta notícia é auspiciosa, o Tribunal de Contas mostrará dados dos auditores em trabalho de campo, como estão as recuperações de rodovias do projeto “O Estado na Estrada”, iniciado no governo Yeda.
Segundo o presidente da Corte, conselheiro Cezar Miola, o trabalho apresentará uma radiografia dos 13 contratos relativos à construção e recuperação de mais de 2 mil quilômetros das estradas estaduais.
Como esperar boas estradas se continua os escândalos de caminhões transportando cargas com toneladas bem distantes do máximo que se exige? Foi entre Marau e Passo Fundo que um carro pesado ficou retido nesta semana, por que se arrastava na pista, com peso duas vezes além do permitido.
Para finalizar, o Ministro da Agricultura Mendes Ribeiro e o Secretário de Infraestrutura Beto Albuquerque mostraram afinação em encontro em Brasília, para iniciar o projeto de recuperação de estradas rurais não pavimentadas do Estado, que prevê investimento de R$ 33 milhões para a manutenção de 1.337 quilômetros. Elas são fundamentais para o escoamento da produção agrícola e hoje sofrem, com buracos, atoleiros e erosões.
Governar é então, também, garantir melhores estradas.

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