sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bons e maus exemplos!

É preciso saudar a iniciativa eleitoral da escolha dos novos dirigentes da Associação dos Universitários Marauenses, ASSUMA e principalmente pela oportunidade da democratização do voto. São duas chapas em disputa, iniciativa não muito frequente nesta entidade, que tantas vezes teve dificuldade de encontrar quem pudesse representar os interesses de cerca de mil universitários. Verdade que o total de associados da entidade, é muito menor do que o número de estudantes nos cursos superiores nas instituições de região.
Se de um lado, duas correntes apresentaram propostas, de outra, não foram muito nítidas as intenções sobre a partidarização da disputa. Pelo sim ou pelo não, bom que fosse pelo voto e quem sabe um universo maior de estudantes tenha se posicionado na hora da escolha dos novos dirigentes desta entidade que precisa revitalizar-se e saber do tamanho de sua importância no posicionamento crítico sobre temas da sociedade.
Até o fechamento de nossa edição, não se tinha o resultado da chapa vencedora. Passado o calor da campanha, o que se espera é o regate das propostas feitas, para transformar em prática ações que sirvam ao interesse de todos os universitários.
Se de um lado, assistimos aqui uma demonstração democrática, de outro não é o mesmo exemplo que vem da UNE (União Nacional dos Estudantes) que desde que voltou à atividade formal em 1979, é comandada pelo PCdoB.
Pois a UNE ainda não tirou do papel o prédio de 12 andares (e qual a razão de tantos andares?), que promete construir em um dos melhores pontos da praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, com os R$ 44,6 milhões da indenização pelos danos sofridos durante o regime militar. A União pagou 30 milhões à entidade, pelo presidente Lula e o terreno continua intacto. Os outros 14 milhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff ainda não foram liberados. A UNE recebeu, durante os dois mandatos de Lula R$ 12,8 milhões da União, graças a convênios com as instituições federais, inclusive o Ministério dos Esportes, entregue ao PCdoB desde o início do governo petista. O valor é 11,6 vezes maior que o liberado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi de R$ 1,1 milhão.
Então se explica o silêncio conveniente da entidade, que deveria protestar contra a corrupção, mandos e desmandos dos políticos em Brasília.
É muito ruim para a sociedade, quando entidades se entregam aos caprichos de quem governa.

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