terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Curso de Ballet


Tenho um sonho que não consegui realizar. Sempre me imaginei como correspondente de Guerra. Posso até dizer que é uma das frustrações de não ter realizado isto em minhas reportagens. Mas na manhã desta terça-feira, sem exagero, pensei que estava no interior do Afeganistão, com os bombardeios feitos por tropas possivelmente Americanas, impedindo o avanço de comboios de inimigos. Impossível transitar com normalidade no trecho que une o município de Vila Maria, a caminho de Camargo e Nova Alvorada. Fui na verdade até a ponte nova. Ali já existe passagem e de chão batido. Já o asfalto, se é que ainda existe, em precariedade total. Como explicar tanto abandono e tanta irresponsabilidade? Damos toda a razão aos que usam o nosso interativo para protestar e verbalizar inconformidade.
Onde está a Amesne (Associação dos municípios da Encosta Superior do Nordeste ) ? Não deveriam todos os prefeitos desta entidade, se reunir e fazer um churrasco de protesto dentro das crateras. Sugerimos que os que desejarem fazer curso de Ballet, exercitar a paciência ou aflorar ainda mais a indignação, o caminho indicado não é para Compostela e nem para o Afeganistão, é para Camargo mesmo.
Em tempo: Temos informação que os prefeitos da Amesne vão confraternizar em Marau neste final de ano. Por que não em Camargo esta confraternização? É que alguns nem chegarão a tempo para o almoço festivo ou poderão se sentir mal se logo após tiverem que tomar o caminho desta estrada para o retorno aos seus municípios de origem.

2 comentários:

  1. Essa estrada até que está boazinha, tem que ver a que vai a Ibirapuitã. Não pelo interior (que parece um asfalto de tão bem cuidada) mas a RS que vai à Soledade e que dá acesso a Ibirapuitã.
    Nossa é uma vergonha, antes nem tivessem feito, e isso que foi triste conseguir aquele asfalto. Mas agora pra arruma, só Deua sabe.
    Por outro lado, tem um comentário que os prefeitos de Marau, Nicolau Vergueiro e Ibirapuitã estão de acordo em fazer o asfalto que liga Marau até Ipirapuitã. Para os agricultores seria uma mão na roda, mas vamos esperar se sai do papel.

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  2. É isso mesmo Carlido, é justamente isso que nós moradores destes municípios sentimos. Passo todos os dias nesta estrada, então imagina como é o teste de paciência e indignação. Ficamos gratos pela sua iniciativa de vivênciar este nosso cotidiano, pois acho que os responsáveis nos esqueceram.

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