sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Nunca como antes

Esta expressão não é original. É uma manifestação continuada do ufanismo de Lula, o nosso presidente de 83% de aprovação popular.

Acompanhamos muitas eleições em todos os níveis no Brasil. Este foi um ano diferente. Poucas lideranças de expressão. Os dois candidatos que vão para o segundo turno produziram poucos momentos de idéias programáticas para o país que sonhamos. Assistimos um festival de mau gosto, onde se tentava desconstituir os predicados de parte a parte. Deixa evidências que o país vive um momento de falta de líderes que possam receber total confiança sobre os poucos temas que discutiram, quanto a sua aplicabilidade no futuro. Tivemos avanços sociais sim nos últimos 16 anos, incluindo, por justiça, Fernando Henrique e Luís Inácio. São muitos os problemas e angústias do país que precisam ser resolvidos. Vivemos uma carga tributária exagerada para quem quer produzir, recaindo sobre produtos básicos da população, especialmente na alimentação. Juros extorsivos que nos dão o título de país campeão mundial nesta categoria. Dólar que perde valor e aumenta artificialmente o nosso real. Complicação para nossas indústrias de exportação e sua competitividade internacional. Pouco ou nada destes temas foram tratados pelos nossos dois principais candidatos. Se esperava mais de Serra e Dilma na segunda fase da campanha. Continuaram os ataques pessoais. O próprio governo federal não foi o melhor exemplo de como se portar como educador e primeiro magistrado, nas atitudes de Luis Inácio da Silva. Não se pode confundir governo com preferência eleitoral. E isto foi muito palpável nesta eleição de 2010.

Aqui perto de nós, morre o ex-presidente Kirchner e seu povo fica inquieto sobre o futuro, já lamentando a ausência de novas lideranças para o futuro do país.

Parece que esta mesma ausência de novas cabeças pensantes no mundo da política se reflete no Brasil. Merecemos coisa melhor do que uma campanha pobre de conteúdo, de propostas, de ideais de estadistas.

Ganhe quem ganhar, assistiremos a seguir o loteamento da máquina pública, tudo em nome da governabilidade. Os apetites serão fortes. O preço de apoiamento e coligação serão cobrados bem salgados em atacado.

E saber que poderia não ser assim. A sociedade deveria apoiar os grandes projetos para resgatar este país de desigualdades e com nomes em que a população pudesse confiar.

Tanto Dilma, quanto Serra, Presidente ou Presidenta, já começarão seus governos marcados pelas denúncias de corrupção, quer no Estado quer na União.

Utopia, sonho a parte, o que recomendamos no momento é não deixar de votar. Votar é um direito e ao mesmo tempo uma obrigação. A consciência deve estar em primeiro lugar. Em nome dela se deve votar, em nome dela se deve ficar tranquilo depois de conferido o voto e o eleito.

Cidadania é cobrar com toda a forma de verbalização e posicionamento, sobre as poucas propostas de quem busca nosso voto neste segundo turno da eleição presidencial. Que o futuro seja o melhor.

Um comentário:

  1. BOM dia CARLITO

    há anos acompanho vc na RÁDIO E HOJE DESCUBRO TEU BLOG

    Prazer em seguir-te e compartilhar idéias

    ReaLmente Vivemos 1 momento histórico no país
    Vemos a For´ca de 1 Presidente__LULA
    e a Força do povo q não segue mais Siglas
    ou cabrestos.
    Isso olhando por ex__Vence TARSO e SERRA no mesmo
    reduto.
    PARABÉNS POVO DO MEU PAÍS! !!
    Votemos em Pessoas_Propostas e não
    em Partidos,.

    Saudações.
    VOLTAREI

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