sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O clamor das ruas

Depois de um bom período de passividade, eis que ressurge nas ruas o movimento estudantil. Após um tempo sob o afago dos governos, a UNE (União Nacional Dos Estudantes), a (UBES) União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e Associação Nacional dos Pós-Graduados, finalmente deixam as atitudes de pelego para mostrar a cara e bradar pela moralidade. Também se deve atribuir às redes sociais a movimentação das massas para clamar por um basta na situação que está aí. Organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e outras organizações da sociedade catalisaram a insatisfação popular com a corrupção e impunidade, direcionam estímulo para milhares de pessoas tomarem as ruas aproveitando o Dia da Independência. O que se viu é alentador. O povo mostrou querer mudanças de atitudes e das próprias leis, exigindo justiça.
Organizadores das marchas aproveitam agora a adesão popular para manifestações pontuais, tentando mudar aos poucos a legislação para coibir abusos que a sociedade está cansada de ver acontecer.
Exige-se no Brasil o fim do voto secreto nas casas do povo. Aplicação da Ficha Limpa com todo o rigor, para garantir vidas ilibadas nos cargos públicos. A luta também é para garantir salário decente para os profissionais da educação, e mais oportunidade de ensino para todos.
A imprensa internacional deu merecido destaque para a preocupação dos manifestantes.
As entidades estudantis mencionadas acima aproveitam o Dia da Independência para divulgar documento exigindo uma reforma política ampla, que fortaleça a democracia e a participação popular. Pedem pelo combate a corrupção e os privilégios de uns poucos. Anunciam também o início de uma grande mobilização popular, por meio de um abaixo assinado que visa recolher adesões e força na defesa de 10% do PIB e 50% do Pré-Sal para a educação.
Que bom ver manifestações até mesmo em Marau, pedindo um basta para a corrupção, mandos e desmandos de políticos e fim da impunidade.
Há sim um sinal de esperança no ar e nas ruas do Brasil.

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