sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um alívio para os Estados

Depois de sete anos, finalmente a Presidência da República participa da Expointer no Parque Assis Brasil, em Esteio. Presidente Lula sempre criou problemas de agenda para marcar presença neste evento da economia gaúcha. Além desta verdade, a confirmação de Dilma de que está olhando com muito carinho e dá aval para que os Estados possam repactuar seus débitos com a União. No caso gaúcho, o compromisso com a União consome 13% da receita líquida e impede o Piratini de fazer investimentos. Segundo ela mesma, as mudanças transcorridas desde o refinanciamento dos débitos milionários dos Estados, a partir de 1998, exigem uma alteração no “perfil” dessas dívidas.
O Governador Tarso Genro também tenta buscar um ressarcimento junto ao governo federal, de um montante de R$ 4 bilhões, numa causa ganha pela CEEE e que já foi determinado o pagamento pela justiça.

A volta dos estudantes

Se ouve que a hora é dos movimentos pautados pelas páginas sociais. Foi e é em alguns países do mundo, notadamente no norte da África, Ásia, e até mesmo na Inglaterra. O Twitter e Facebook e o telefone celular foram instrumentos importantes dos movimentos de massas exigindo reformas ou provocando manifestações, algumas até violentas demais. Todos estranham que no Brasil pouca coisa neste particular é notada, diante do descalabro da corrupção que campeia. No entanto é alentador uma manifestação de estudantes que ganha as ruas na capital federal. Estavam, é verdade buscando algumas compensações. A UNE (que não é mais a combativa de outros tempos) é largamente e exageradamente subvencionada pelo governo. Aí está a explicação para a acomodação dentro desta importante entidade nacional.
Está mesmo na hora, e de forma civilizada e organizada, dos estudantes em forma de abraço cercar os palácios para protestar contra o desrespeito com o dinheiro público e com a forma como os nossos representantes legais se comportam para benefícios próprios.
Longe da apologia da incitação, achamos de todo salutar que o povo finalmente se posicione pelas entidades de classe, como agora protestando contra a corrupção e comportamentos incompatíveis com a moralidade que sonhamos.

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