sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quantos viriam mais?

A capital gaúcha é considerada a quarta cidade brasileira em eventos. A classificação é do Ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções. Porto Alegre receberá este ano aproximadamente 1 milhão de visitantes. O número é recorde. No ano passado, essa quantidade era 20% menor. E até o mês de dezembro, será conquistado um outro recorde. Em grandes eventos, a cidade vai ter cerca de 60 reuniões, sendo a maioria congressos e seminários, tanto de porte estadual, nacional e internacional. Em 2011 já foram realizados 50 grandes eventos. O impacto financeiro da economia da cidade decorrente da movimentação turística é estimada em R$ 80 milhões. Porto Alegre está fora da Copa das Confederações de 2013 pela demora das obras do estádio do Internacional. A Arena do Grêmio é o plano B para a Copa do Mundo de 2014. Estão previstos cinco jogos para a sede de Porto Alegre.
É possível que alguma equipe da Europa (Itália ou Alemanha) possa estar aqui, já que a colônia desses países é muito forte na região Sul.
Com isso, além de perder uma atração esportiva, perde-se também retornos financeiros, pois muitos uruguaios e argentinos estariam presentes nos jogos programados para a capital gaúcha já para a Copa das Confederações, que é o grande teste da infraestrutura que o país sede mostra para a Fifa para a competição mundial de 2014.
A Vang e JM estiveram com dois jornalistas próprios no último mundial da África do Sul e testemunharam o esforço que os sul africanos fizeram para garantir a realização do mundial de 2010.
Alertamos também sobre a necessidade de planejamento adequado, acompanhamento eficaz e jornalistas de plantão, para evitar o assalto ao dinheiro público, tão comum em empreendimentos desta grandeza.
Continuamos favoráveis aos investimentos em infraestrutura básica no país para a Copa de 2014 e Olimpíadas 2016, para que sirva após os eventos para a população ter mais modernidade.
Quanto ao dinheiro que falta para saúde e outras urgências, é só questão de gerenciamento, pois recursos existem. É olhar a arrecadação nos cofres da União, infelizmente carente de melhor controle e fiscalização.

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