sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Reciclagem de educação

Tivemos nesta semana uma aula prática do quanto somos todos responsáveis na questão do lixo. A sociedade deu demonstração de cidadania, posicionando-se com a eminente entrada do lixo da cidade de Passo Fundo para um aterro particular no interior de Marau. A empresa, a Nova Era ,é a responsável pelo recolhimento e destinação final de tudo o que produzimos como lixo orgânico (seco ou molhado). É importante destacar  que há sim o esforço incomum dos que hoje dirigem a empresa, para recuperar a imagem de eficiência que tinha no passado e que a sociedade tem saudade. Há sim um misto de desejo de recuperação da empresa mas outro tanto de indignação pelo desleixo a que o sistema chegou. A cidade anda sim, mal cheirosa e a sociedade também tem culpa, pois descumprem horários de colocação de lixo ao longo das calçadas, assim como o recolhimento não tem o selo de qualidade como o momento exige. Os responsáveis pelo Meio Ambiente e autoridades devem primar pelo dever de fiscalizar até mesmo o cumprimento dos contratos e licitações.
Sabemos todos que o destino final que o lixo da sociedade moderna produz é um problema universal. É só olhar os escândalos nas ruas da cidade de Nápoli, na Itália, bem como em outras cidades do mundo, que se ufanam de primeiro mundo.
Quem sabe o Japão pode servir de bom exemplo. Os orientais, notadamente o Japão, servem de paradigma do que se pode esperar de uma sociedade esclarecida e responsável. Este jornal já produziu reportagem especial sobre o tema lá no Japão em 2002, por ocasião da Copa do Mundo.
A cidade de Tókio tem outros sérios problemas, porém são escassas as lixeiras, e nem são importantes, pois o japonês está preparado para levar no bolso e para casa todo o lixo que produz na rua. O destino final é a reciclagem ou aterros com acompanhamento ambiental dentro da moderna tecnologia.
O Brasil está longe dessa realidade. A civilização de lá vem de longa data e a educação também começa em casa. O que se impõe é uma revolução de culturas e costumes, iniciando pelo planejamento familiar, por escolas práticas, que não só ensinam, mas educam. É urgente o cumprimento da lei, fiscalização modelar, punição exemplar para quem comete crimes ambientais.
O X da grande questão chama-se EDUCAÇÃO. O resto vem depois. A educação é o primeiro remédio para combater o endêmico mal de quem corrompe e de quem é corrompido. O resto é conversa fiada de ideólogos de plantão.
Que vinguem os mutirões de bons exemplos.

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