terça-feira, 23 de junho de 2009

“Restauremos a moralidade, ou nos locupletemos todos”

Com escândalos lá e cá neste país, o que não se pode perder é o senso da indignação. Se nos incluímos entre os que acham que pequenos deslizes não têm importância, e merecem o passar da borracha, então o futuro estará perdido.
Com o que se vê no Senado, então, é de se perguntar: não se faz mais estudantes como antigamente? Será que as verbas governamentais são bem interessantes a ponto de dobrar a espinha e levar a vida flauteada? Como entender que não acontece nenhum movimento em Brasília para cercar, nem que seja pelo abraço, o Senado e Câmara Federal, protestando sobre as orgias que lá estão ocorrendo?
Não seria a hora dos estudantes, imitando os caras-pintadas, cercarem o Senado e exigir um fim para os abusos na “zona” chamada de Senado? É até injusto chamar de casa da mãe Joana quando tantas Joanas, ou nomes parecidos, com dificuldades, driblam as adversidades ou dificuldades, porém com dignidade.
Esta prostituição de valores no Senado da República causa indignação nacional e, no entanto, gente até do governo defende estes políticos desmoralizados que não são dignos de estar lá ocupando cargos de relevância da instituição Legislativa.
A cada jornal que se lê, a cada notícia que vem da “ilha da fantasia”, sugere mais um escândalo e mais uma revolta nos homens de bem. Agora a onda é de intimidação, por parte dos diretores que tomaram conta do galinheiro e sabem demais. De certa forma, todos os deputados devem algum favor para estes diretores que comandam o Senado e certamente com a conivência de seus superiores. Até Simon, Buarque, Suplicy, e poucos outros mais, chamados de paradigmas da moralidades, estão sendo ameaçados.
Quando isto vai parar?O presidente Lula que exigiu respeito ao passado e biografia de Sarney, agora diz que a crise é do parlamento e sugere uma reforma política. Agora, presidente? Por que não antes, nosso guia?
Reforma política, nesta altura da desmoralização, só mesmo com uma Constituinte exclusiva, para legislar sobre regras políticas. Claro que os atuais parlamentares não devem participar em sua elaboração, para evitar corporativismo e casuísmos que sempre foram a sua especialidade.
Que vergonha! Que nojo! Que asco!
Onde estão nossos estudantes e nossos jovens ? Onde estão os homens de bem?

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