domingo, 13 de setembro de 2009

Driblando crateras

Tem sido o balet de nossas estradas regionais nas últimas horas.
Os últimos dias tem sido angustiante para milhares de gaúchos que precisam se locomover de um município para outro. Manifestações em nosso interativo da Vang reclamam das condições de trafegabilidade no interior de nosso município. Nas estradas da malha estadual, o asfalto em alguns locais desapareceu, literalmente falando. Em toda a região Norte, área produtiva e de economia dinâmica o drama se repetiu nos últimos dias e nas últimas horas. Muitos quebrando seus veículos e furando pneus. É só tentar andar de dia e principalmente à noite para sentir a dificuldade. Um pouco de paciência é recomendável, mas não dá para admitir que venha nas próximas horas o tempo firme e as estradas demorarão tanto para serem recuperadas, com alegação de falta de material . Todos questionam: para onde vão nossos impostos? Onde está o respeito com o cidadão? Todos os trechos regionais estão ruins. Passo Fundo a Casca passando por Marau o quadro é lamentável. O trecho Selbach até Tapera é dos piores do Estado. Não é diferente o trecho entre Sananduva e Lagoa Vermelha. Lamentável também o trecho entre Getúlio Vargas e Erechim. Num certo trecho próximo a entrada de desta última cidade, o asfalto foi retirado e agora cria muitas dificuldades para o trânsito.
Não pode servir de consolo a manifestação do DAER de que os serviços de recuperação de todas as estradas iniciam tão logo termine o tempo de chuva. Promete a autarquia que ainda este ano, todos os trechos serão recuperados já que há previsão de investimento de 350 milhões de reais para tais finalidades.
Tem razão o nosso colega Marcio Frozza que com propriedade diz não conseguir entender: “Como pode em tempo de sol e se escondendo debaixo de sombra, policiais rodoviários instalarem radares móveis e aplicando severas multas, e não fazem o mesmo montando acampamento para advertir os viajantes que existem perigo e buracos no leito da estrada?”.
Fica aqui nossa indignação com a qualidade do asfalto que empregam nas nossas rodovias, que não consegue resistir a primeira chuva.

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