sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Construir consenso

Há um debate de pontos de vistas favoráveis ou contrários s a continuidade do tradicional formato do desfile de sete de setembro em nossa cidade. Surpreende as notícias de última hora, de que escolas particulares e públicas do Estado não vão participar da manifestação que sempre se repetiram na avenida Júlio Borella. Existe sim um público que aprecia esta manifestação popular. Não sabemos, se por falta de outras opções culturais, mas há quem afirme que na data de sete de setembro sempre se verifica o maior público nas concentrações públicas.
A Liga de Defesa Nacional sempre liderou esta programação. Neste ano, foi feito um encontro entre dirigentes de entidades, clubes, organizações, direções de escolas para viabilizar a data de comemoração da independência do Brasil. Depois de exaustivas manifestações contra ou a favor, ficou acertado que o desfile aconteceria. Na tarde de quinta-feira, a Liga de Defesa Nacional foi comunicada que as escolas IESTA, Herzelino Bordin, Charruas e particulares Taborin e Cristo Rei, não participação dos desfiles programados para a data de sete de setembro. O comunicado foi de forma lacônica, sem especificar os motivos da decisão. A Escola Anchieta já havia decidido na primeira reunião que não participaria da programação.
O destino da data nacional no calendário de Marau continua valendo, mesmo sem a presença destas importantes organizações.
Serve o momento para uma reflexão e sugerir que esta discussão seja ampliada para construir consenso nos próximos anos. Não seria hora de pensar num novo formato? Cidadania principalmente se demonstra com ações práticas dos cidadãos na atividade diária. Há outras maneiras de se comemorar a data e reverenciar símbolos nacionais. Poderia ser um grande ato público com música e talentos da terra. Interessante pensar e transformar a data em um mutirão de solidariedade para resolver pendências que a sociedade espera resolver.
Fundamental nesta hora é não criar culpado. Cidadania é respeitar pontos de vistas divergentes. Nada melhor que distender o diálogo e aflorar idéias para construir consenso.
Texto publicado na edição 699 de 21 de agosto do JM/Jornal de Marau

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