sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saúde como prioridade!

É o tema do momento político. É na esfera federal e estadual. Na eleição seguinte será também no municipal. O problema é crônico. A situação não é nova. Causa espanto que até hoje não temos no Brasil um plano capaz de solucionar ou minorar o angustiante problema. Trazendo para a seara de Marau, é justo reconhecer os investimentos feitos com unidades de saúde por todo o lado. Comparando com os dramas de outras cidades maiores, especialmente a capital, temos muito a comemorar. No entanto ainda faltam profissionais da área médica para atender todas as unidades espalhadas pelos bairros. Outros municípios da região sentem a mesma dificuldade de contratar médicos para tais funções. Porto Alegre paga o preço de uma política de centralização. São milhares de gaúchos que se deslocam mensalmente para a capital e com isso lotam as emergências dos hospitais na área metropolitana. O Ministério Público, OAB, realizaram na semana vistoria no Hospital de Clínicas, no Conceição e classificaram a situação como caótica e assustadora em ambos. Está correto o prefeito Vilmar Zanchin em dizer que o financiamento da saúde por parte do município é um problema difícil de suportar. A prática tem transferido aos municípios a responsabilidade de atender situações que deveria recair de direito para Estado e principalmente para a União. É uma questão constitucional.
Neste particular fica claro uma tese que defendemos faz muito tempo, da necessidade de inversão da pirâmide federativa. O Município é quem deveria arrecadar 100% e repassar as mesmas proporções que hoje se reparte com União, Estado e evitar o passeio do dinheiro público e muitas vezes caindo em lugar errado e perdendo-se pelo ralo da irresponsabilidade nacional.

Oportunidade: um sopro para ir além.

Texto perfeito o que promove a Semana Nacional de Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla: “As pessoas com deficiência intelectual que atuam como autodefensores nas Apaes em todo o Brasil são estimuladas a organizar e a gerenciar seus próprios grupos para que possam tomar decisões e expressar suas opiniões sobre assuntos da vida afetiva, relações familiares, saúde, inclusão escolar e trabalho. Escute o que elas têm a dizer e as ajude a conquistar sua independência e a decidir sobre seus próprios destinos”.
Texto publicado na edição 700 de 28 de agosto do JM/Jornal de Marau

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