sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

De olho neles!

A chamada de capa do JM de hoje expressa o que pensamos sobre o exercício da democracia. Não é atoa que as transformações acontecem, quando existe a pressão popular. Regimes caem, mesmo que tentem se perpetuar. O exemplo é hoje o Egito do Mubarak que por 30 anos apodreceu no poder. As democracias fortes pressupõem as manifestações de desejos de seu povo. Em Brasília temos vários representantes que foram votados na última eleição. Alguns mais diretamente ligados a Marau pelos diferentes partidos. Temos até um suplente de senador, Márcio Turra, que será elo de ligação direta com a senadora, Ana Amélia Lemos. No palácio Farroupilha, sede do Legislativo, pelo menos meia dúzia de parlamentares são representantes diretos e escolhidos pelos seus partidos como preferenciais pelo município. Caracteriza-se bem como um sonho distrital para o futuro. Alguns estão oferecendo ao município cargos diretos no gabinete e com isso a certeza de que as nossas urgências serão conhecidas mais facilmente pelos eleitos no último 3 de outubro. Não é diferente também a importância que devemos dar ao novo titular da pasta de Infraestrutura do Estado, incluindo a área dos transportes, com Beto Albuquerque.
No editorial passado cobramos dele ações concretas para que redima algumas promessas inconclusas do passado como a ERS 324. O tema agora é pertinente e irreversível- Duplicação Já. Bem a propósito e para manter aquecido o pleito, acontece segunda-feira, dia 7, importante agenda pública, na Biblioteca Central da Universidade de Passo Fundo. A sociedade local e regional deve se mobilizar para colocar na mesa as estratégias de perseguir e conseguir a transformação do sonho em projeto e realidade. Só vamos conseguir isto, se pela pressão conseguirmos transformar a estrutura de estado que hoje é incompatível com a realidade e modernidade que queremos e precisamos.
Incorremos todos em erro, quando aceitamos como verdade que “cada povo tem o governo que merece”. A afirmação não pode ser considerada absoluta. É mais sensato dizer que “o governo é aquilo que o povo deixa ser”. Pois, diante da tela atual da renovação de nosso parlamento e governo, é inteligente e oportuno verbalizar tanto as satisfações, quanto o descontentamento com o rumo que a vida política se apresenta. Vamos fazer nossa parte. Cobrar ações dos paraquedistas que roubam nossos votos. Principalmente exigir dos que nos convenceram com ideias do que fazer em benefício desta vasta região produtora do norte do Rio Grande do Sul. Marau precisa fazer sua parte de fiscalizar e cobrar atitudes positivas de nossos representantes na casa do povo, dos palácios Piratini e Farroupilha, do Congresso Nacional e executivo de Brasília.
Isto se chama, exercício de fazer sua parte.

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