sexta-feira, 11 de março de 2011

Consciência e treinamento!

A semana termina com respostas da natureza que ninguém sabe precisar ou dimensionar. São fatos naturais que não encontram resposta, por mais que se estude e se aprofunde no assunto. Nossos pais, pelo conhecimento empírico, mais experientes e conscientes, sempre nos alertam de que coisas piores veremos pagando o preço de tudo o que fizemos de errado na natureza. No extremo sul do Rio Grande chuvas torrenciais de poucas horas, provocam mortes e prejuízos incalculáveis. No Japão, um tsunami, um maremoto, um terremoto, enfim, ninguém sabe dizer ao certo o que se passa no interior da terra, e como resultado, uma onde de destruição e mortes. As imagens ganham o mundo pelos avanços midiáticos e deixa perplexa uma população inteira. Impressiona a forma como reagem os orientais, com paciência e sem exagero da pressa, tão comum para nossa civilização latina, especialmente. É que por força de uma cultura milenar, calcada na dor, na perda, da privação e dificuldade encontra força na paciência para reconstruir uma civilização exemplar. A persistência em refazer as coisas que a natureza destrói um poucos instantes, é a arte permanente como formigas ou abelhas que se multiplicam no trabalho para reconstruir a casa destruída. Já se disse que o Japão e alguns países periféricos no pacífico nunca poderiam dar certo. Cercado de situações geográficas que oportunizam terremotos e outras catástrofes naturais, lá está uma das economias mais avançadas e sólidas do mundo. A tecnologia foi vencendo os obstáculos. Esta forma de encarar a vida e de reconstrução permanente, tem relação com a vocação ao trabalho e principalmente a obstinada determinação de construir o novo.

Trazendo para o terreno local, não se justifica que um Estado como o Rio Grande do Sul, não invista em tecnologia e aprofundamento científico, para pelo menos prevenir acontecimentos naturais. Lá no Japão os fatos da sexta-feira poderiam ter provocado muito mais mortes. A população foi avisada com antecedência e muita gente buscou abrigo em lugar mais seguro. Aqui, a população é pega de surpresa e não tem treinamento algum para enfrentar o imprevisto.

Em nossa cidade, nunca se viu qualquer tipo de treinamento com a população sobre possível acontecimento natural ou desastres de grande amplitude. A cultura que precisamos implantar rapidamente é de instruir, orientar, capacitar, dotar de alguns recursos para se proteger para desastres futuros. Quem sabe a Campanha da Fraternidade, lançada nesta semana e que busca lembrar a todos sobre a forma de defender o meio ambiente onde vivemos, seja o início de uma nova consciência de como encarar e se organizar o amanhã. E a primeira atitude que cada um de nós deve adotar, para não chorar as tragédias do amanhã, é ter amor e respeito com o meio ambiente que vivemos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Em breve seu comentário será postado por nossa equipe! Obrigado