quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pensando a cidade

Se dirá que já temos um projeto parecido com o que pretendemos sugerir hoje. Trata-se da Gestão Compartilhada. A cidade de Marau, pulsa desenvolvimento e problemas. Medidas urgentes devem acontecer para encurtar a distância entre o que temos e o que precisamos resolver. Está na hora de a gente pensar o desenvolvimento de Marau. Seminários e Encontros Comunitários mais frequentes podem ajudar e muito. Antes de especialistas ambientais, de trânsito, do urbanismo, da destinação do lixo orgânico, das sobras e resíduos de ferro, plástico , computadores, deve dar oportunidade para a população verbalizar suas aspirações e dificuldades. É recorrente a necessidade da educação como passo primeiro para implantar a cultura popular de separar o lixo, sua forma de manusear, até a destinação final. É fundamental integrar os moradores dos quarteirões e bairros da cidade, estabelecer uniformização de atitudes, buscando e discutindo soluções. Cultura é produto final de repetição de atitudes. Da cabeça de pessoas até sem escolaridade, mas de conhecimento empírico das dificuldades que a vida apresenta, pode surgir ideias práticas e avançar nas soluções definitivas. As comunidades podem ter uma tarefa importante, como sugerir temas e metas para chamados encontros participativos, que anualmente acontecem. As decisões dos bairros devem ser confrontadas para um projeto global da cidade toda como metas de nossos governantes. Um pano de fundo imediato para discussão da sociedade de Marau, poderia ser a limpeza pública. A sociedade deve ser inserida no processo de cuidar da cidade. Nosso jornalismo diário concentra muitas reclamações de moradores sobre limpeza urbana. A sujeira também incomoda quem é governo e procura muitas vezes com dificuldade resolver áreas críticas no que se refere ao acúmulo de lixo irregular. É só olhar o que acontece na perimetral, com sobra de lixo de toda a ordem, depondo contra a cidade e seus moradores, na avaliação dos que passam pelo território de Marau a caminho dos seus destinos.

Os chamados focos de lixo, locais onde moradores costumam descartar restos e objetos sem autorização, tem aumentado no perímetro urbano. Quando localizados, exigem atenção especial da administração municipal, que se esforça por fazer. Com encontros entre moradores de bairros se poderia educar para que isto não se prolifere. Esta repetição de coleta de lixo e recolhimento do que se descarta irregularmente nas praças e esquinas, demanda dinheiro público, saindo do bolso dos marauenses que têm de pagar pela repetição do serviço. Também se deve levar em conta que mesmo com recolhimento sistemático a cidade ainda continua a apresentar a cara suja. Com a participação da população esta realidade poderia mudar. Parece estar no costume popular de que quanto mais limpamos e recolhemos lixo, mais a população se sente autorizada a sujar.

Quem sabe se possa criar um núcleo de cuidadores da cidade e abrindo consciência do povo para tornar Marau, mais limpa, cheirosa e digna de se morar com qualidade de vida. Está aberta a temporada para os voluntários interessados em demonstrar respeito e amor a cidade. Mistér é cuidar primeiro de suas casas e seus imóveis. Cultura vem pelo exemplo.

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