Pareciam cartas marcadas. O Brasil vinha se arrastando na competição sem convencer a nós jornalistas e a maioria da torcida brasileira. Bastou um adversário um pouco mais qualificado e de equilíbrio emocional para mostrar nossa fragilidade. Até tivemos um primeiro tempo de bom futebol e que poderia ter garantido um placar mais elástico. Na etapa complementar o Brasil mostrou auto-suficiência e tentou segurar o resultado. Os holandeses de forma organizada e demonstrando mais aplicação, construíram seus dois gols por jogada aérea exatamente pelo lado mais frágil da zaga brasileira. Não só esquecendo de levar os jogadores de solução para o ataque mas também a demora em fazer substituições, Dunga mostrou que está despreparado para estar no comando técnico da seleção nacional. Quando o placar eletrônico do estádio confirmou a presença de Felipe Melo, pela minha cabeça passou a possibilidade de cartão amarelo. Certamente pela cabeça de milhares de brasileiros também houve preocupação com a presença desse jogador viril e de futebol tosco destacado para marcar o melhor jogador da Holanda, Sneijder. Não poderia ter sido pior: o cartão foi vermelho e complicando de vez o já desestruturado time do Brasil. Como entender a demora para substituir Michel Bastos (que não fez boa copa), tão logo recebeu cartão amarelo? Chega de contemporizar. Dunga e sua teimosia são os principais culpados pelo fracasso do Brasil na busca do sonhado hexa. Veja algumas fotos dos bastidores do jogo.
Ac
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