sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Saúde e prevenção

Foi uma semana cheia de emoções e de todos os matizes na área da saúde. A semana começou com uma série de denúncias sobre tratamento nada educado no atendimento das perícias do sistema previdenciário da cidade. O jornalismo da Vang e JM cumpriram o seu papel de tentar aproximar a verdade. Nesta análise que fizemos, fica clara que existe sim uma certa cultura largamente utilizada na cidade, para justificar doenças e impossibilidades de continuar no exercício de atividades em certas áreas das nossas indústrias. Bastou uma perita mais exigente e possivelmente sem meias palavras para entrevistar segurados do sistema previdenciário, para, especialmente, no interativo da Vang, a página mais acessada na região, as manifestações de contrariedade aparecerem. Os responsáveis pela agência de Marau se negaram a dar entrevista e a própria perita não quis se pronunciar sobre as denúncias. Tivemos o cuidado de entrevistar o coordenador regional do INSS sobre quais os procedimentos e normas que a instituição adota para médicos peritos para análise de benefícios, sem especificar nenhum dos profissionais em questão. Foi produtiva as explicações do coordenador que disponibilizou o telefone 135 para os segurados fazerem denúncias. Nosso jornalismo questiona somente a forma de atendimento que merece qualquer segurado. O respeito e educação é requisito de qualquer uma das partes, principalmente quando se trata com pessoas já fragilizadas na saúde. Não entramos no mérito do resultado das perícias realizadas, confiando em sua capacidade profissional para decidir a concessão ou não do benefício pleiteado.

Já de outro lado a repercussão foi gritante sobre a saída da secretária da Saúde, Dinorá Fioravanso. Em carta ao prefeito, pediu em caráter irrevogável seu afastamento das funções. Sabe-se que viveu dias difíceis no trato com alguns colegas de função e principalmente dentro do partido onde está filiada, o PDT. Não se justifica mais cartas anônimas pedindo o afastamento de ninguém da atividade profissional, principalmente nos cargos de confiança. Não se constitui novidade que pulsa várias correntes dentro do partido, faltando um bombeiro adequado para apagar caprichos e vaidades. Já não resta mais dúvida que caberia ao prefeito um realinhamento da coligação, com permuta de secretarias e com isso estabilizar uma das áreas do governo de maior importância, que é a saúde.

Merece aplauso também o projeto em andamento desde setembro pela Secretaria da Saúde, no cuidado com um dos problemas da sociedade, e os projetos de prevenção da AIDS. A praça central Elpídio Fialho recebeu um público juvenil para tomar conhecimento de políticas públicas para a prevenção desta doença e do vírus que ameaça a humanidade. É uma questão comportamental, logo, de educação e de prevenção.

Como se nota, a saúde é mesmo o tema prioritário de quem quer ser governo de qualidade. É a base, sem a qual, não prospera outros avanços da sociedade.

Sem pressa, nossos dirigentes devem escolher o melhor nome para gerenciar a saúde, com o que a população certamente agradece.

Um comentário:

  1. a crise na saude de marau é fruto de um problema crônico da nossa sociedade:a falta de médicos . Precisamos de mais faculdades , públicas de preferência , para que pessoas da classe baixa possam se formar e aceitem trabalhar por um salário que os órgãos públicos podem pagar.

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