domingo, 27 de junho de 2010

Grau de satisfação


Não podia deixar de atender a simpática menina que fazia levantamento de pesquisa sobre avaliação da Copa do Mundo na sede de Durban. Ele era de Lesoto, país que está incrustado dentro da África do Sul. Foram várias páginas de questionamentos. Perguntas eram de toda a ordem e com graduação de satisfação sobre transporte, limpeza pública, acomodações nos hotéis, quantos dias se ficaria na região, se teria vindo só para a Copa do Mundo, expectativa de quanto gastaria com a estada na cidade e se voltaria ou recomendaria que outros viessem para a região. Temas como violência e se a gente se sentia seguro, se foi bem recebido pelos habitantes, se houve algum contratempo na chegada e na permanência no país. Outros dados como se disponibilizou os serviços de informação pública, de guias ou de escritórios de turismo e como foi o desempenho deles. Se a imagem que a gente tinha sobre a cidade confere com a realidade encontrada. Enfim, vi na entrevista uma preocupação para melhorar ainda mais esta cidade de mais de 3 milhões de habitantes, que achei civilizada. Não tenho do que me queixar, mesmo pela razão de que foram quatro dias de férias como se tivesse vindo para curtir o calor e o sol, embora considerado período de inverno neste país. Me fez lembrar esta pesquisa, que também ali na cidade onde moro, em cada evento, sempre será necessário fazer uma avaliação sob a ótica de quem vem de fora para no próximo, evitar possíveis erros. Na pesquisa que participei aqui em Durban fica a imagem de planejamento, já que é uma cidade turística e tem por finalidade oferecer além da hospitalidade, todos os outros itens de segurança, bem estar e conforto. Saio daqui satisfeito, e se me for dada outra oportunidade, viria passar outros dias agradáveis como os que vivenciei. Durban deixa ótima impressão de organização, progresso e interesse de resolver suas diferenças internas. Que tenha sucesso nesta tarefa, pois não dá para deixar de perceber que o apartheid ainda existe na prática, embora de direito foi abolido desde os anos noventa.

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