sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Quem, refém de quem?

Executivo manda no Legislativo. É em Marau, Brasília, é praticamente em qualquer lugar. Faça isso! me interessa isso! e o resto a gente enrola logo adiante. É que nem todos tem altivez e postura. Marina Silva, Flávio Arns saindo agora, outros com vergonha na cara sairam antes, Luisa Helena e Luciana Genro. Outros, anunciam retirada e se curvam ao mando do dono. É o caso do Senador Mercadante, que do alto de seus 10 milhões de votos, deveria ter respeito aos eleitores que confiaram nele pela ética. Mercadante escreve uma página lamentável. Joga para a platéia, e dobra a espinha nos bastidores. Nada que um bom jantar com Lula para mudar de postura. Fez assim quando do caso Renan Calheiros, se absteve de votar. Agora anuncia saída da liderança do PT e volta atrás e depois de ouvir Lula continua a presidir o desacreditado PT. Não dá para acreditar que a Senadora de Santa Catarina, que bradava ética, rompe com o passado e vota pelo arquivamento dos escândalos de Sarney. Outros como Mercadante, joga para a arquibancada, simula que vai, recua, e volta de cabeça baixa para continuar representando o pensamento dos donos do poder. O que não se faz pelo poder? Uns deixam de ser homens para se manter na vitrine, mesmo que seja em forma de marionete. O poder acima de tudo, a credibilidade não tem mais importância. Estar no comando, mesmo que reflita no espelho a queda cruel da credibilidade. No Brasil, se diz e afirma que o PT é refém de Lula. Que Lula é refém de Sarney, Calheiros, Vieira Lima, e de meia dúzia de inexpressivos bonecos da vida pública. Refém do PTB de um caricato alagoano, já bem conhecido, chamado Fernando Collor de Melo.
Diante do arquivamento das denúncias do dono do Maranhão e Senador do Amapá, José Ribamar, ou simplesmente Sarney, o PT abre mão da ética para garantir o poder.
Chegamos a definição de que Lula não é culpado. É refém da ignorância do povo que continua dando votos na pesquisa para manter sua popularidade. Quando na intimidade, do Palácio Alvorada nosso guia deve dizer: “que povinho legal este que tenho na minha aldeia”. Pouca vergonha de povo, que vota e se expressa, não com a cabeça, mas com a barriga. Convém, nesta hora, brindar mais uma cesta básica, por favor! Sem esquecer um gole também, para engolir tanta mediocridade.
Editorial JM

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