domingo, 26 de abril de 2009

Trânsito livre


Estive em Brasília na semana. Uma passada em alguns Ministérios, tratando profissionalmente de interesses de terceiros e chegando ao Supremo Federal percebi o clima de constrangimento com o que aconteceu por lá, na troca de acusações entre o Presidente da Corte e o Ministro Joaquim Barbosa. Era visível nos próprios funcionários da casa que a repercussão foi negativa para esta instituição, que deveria ter postura irretocável. Repercutiu tão mal no Brasil e no mundo. Brasília estava de ressaca e recuperando todo o lamaçal deixado no gramado, geralmente nem tão bem cuidado assim, entre a Praça dos Três Poderes e o largo entre as sedes dos Ministérios com a comemoração dos 49 anos de Brasília no dia 2l de abril. As mensagens estão explícitas por toda a parte: “Brasília na flor da idade”. A capital do Brasil aos poucos vai implantando mais verde para harmonizar tantos edifícios e tanto concreto. Lá as árvores obedecem a natureza e tudo é respeitado, conforme vingam naquele terreno, as vezes árido e quente. Na sexta-feira o clima era por conta dos 23 graus em plena tarde. Suportável e ameno, para quem vive normalmente perto dos 40 graus.
Quando falei trânsito livre, faço referência ao fato de que todas aquelas ruas nasceram sem a necessidade de uso de sinaleira. Ficou assim por bom tempo e hoje elas estão lá para garantir o tráfego de uma cidade com mais de dois milhões de habitantes, contando as cidades satélites.
Voltando ao trânsito, faço esta referência, pois ao longo do tempo, consegui o que muitos não entendem: o livre trânsito para tratar com todas as pessoas, independentes de suas ideologias políticas. Visitei a sede do Ministério das Cidades para conversar com o Josué da Silva Longo. Acho que foi o primeiro marauense que por lá esteve, e conferindo de perto o que se faz por lá e quanto poderá ser útil para a região.
Ranços à parte, mas folgo em dizer, que visito qualquer gabinete, tanto no Senado, Câmara ou Ministérios, sem a preocupação de expressar de que lado partidário estou. Sou sempre bem recebido.
Exerço com orgulho a profissão no Jornalismo, sempre atento com as atitudes de nossos representantes. Brasília me fez bem, mas continua sendo uma ilha de fantasia, e de muita vadiagem também.

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